A suspensão canónica que afectava Raul Tati e o pároco Iangi Casimiro desde há quase um ano foi levantada no domingo passado, dia 16 de Abril, pelo Vaticano, segundo comunicado assinado pelo bispo de Cabinda, Filomeno Vieira Dias.
Todavia, o “gesto” ainda não é suficiente para abrandar o clima de tensão no seio da igreja católica.
A notícia foi recebida com contenção por parte de Raul Tati, ex-vigário geral de Cabinda, sem manifestações de regozijo nem pesar, pois sendo embora uma notícia positiva, outros membros do clero continuam suspensos, persistindo a crise da igreja de Cabinda: “Não tenho motivos nem para me alegrar, nem para chorar (...) O processo continua enquanto houver ainda sacerdotes na mesma condição em que eu estava”, segundo a rádio estatal norte-americana Voz da América.
Repare-se na subtileza das declarações terem sido feitas à Rádio Voz da América.
Cabinda cotinua a ser um local onde se movem muitos interesses...
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