Uma revista francesa publicou uma notícia a apelar ao proteccionismo, condenando o primeiro-ministro francês, François Fillon, por viajar num jacto da empresa portuguesa MasterJet, em vez de escolher uma companhia local.
Fillon viajou entre Paris e Lyon para um encontro com militantes partidários na antecâmara da segunda volta das eleições regionais, tendo recorrido a um serviço que custou 13 mil euros e que foi pago não pelo Governo, mas pelo UMP (União Movimento Popular) do Presidente Nicolas Sarkozy. “Fillon fretou um soberbo Falcon 900, com 14 assentos confortáveis. Só que o nosso vice-presidente não recorreu a uma das múltiplas empresas francesas que oferecem o mesmo serviço a jacto, mas à MasterJet, uma companhia portuguesa”, lê-se no artigo da revista "Marianne".
A empresa referiu que não divulga a sua lista de passageiros, mas deixou uma crítica implícita ao proteccionismo veiculado nos media franceses. “Estamos na Europa e nada impede uma companhia portuguesa de trabalhar em França, e vice-versa".
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