A secretária regional do Turismo da Madeira participa segunda-feira numa acção de charme junto dos líderes mundiais das federações e associações de agentes de viagens, para "passar a mensagem" de que o arquipélago em breve "estará como antes".
"Neste momento é muito importante passar a mensagem de que a recuperação da Madeira, que vive fundamentalmente do turismo, está a ser muito rápida. O que aconteceu [na sequência da intempérie] tem sempre impacto, o que é perfeitamente normal, mas o modo como está a ser feita a recuperação tem ajudado a mitigá-lo", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT).
Em entrevista a propósito da organização, segunda e terça-feira, em Lisboa, de uma das duas reuniões anuais da Aliança Mundial das Associações de Agentes de Viagens (WTAAA), João Passos destacou que a APAVT tem vindo a promover acções junto das suas congéneres da Europa e de todo o mundo no sentido de as levar a "recomendar aos seus associados que continuem a vender Madeira, porque daqui a pouco tempo [tudo] estará tal e qual como antes". Estas acções, frisou, têm tido "respostas francamente positivas e animadoras".
Neste âmbito, e aproveitando a presença em Lisboa da 'nata' do turismo mundial, a APAVT convidou a secretária regional do Turismo da Madeira, Conceição Estudante, a participar no jantar que a associação oferece segunda-feira aos vários líderes mundiais do sector e reforçar a ideia de que o arquipélago mantém a mesma atratividade turística de sempre.
Na passada segunda-feira, a APAVT anunciou o lançamento de uma campanha de solidariedade "diferente" para com a Madeira, desafiando os portugueses a, em vez de se sacrificarem, se divertirem fazendo férias na região.
Na ocasião, o vice presidente da APAVT, Pedro Ferreira, referiu que "a ideia é fazer a transição do período de crise para o de normalidade, chamando a atenção para a capacidade de solidariedade do país mas também para o facto de que grande parte da oferta turística da Madeira não foi afectada". "A mensagem para o consumidor final é: se quer ajudar a Madeira não precisa de se sacrificar, venha fazer férias", disse.
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