Iniciou-se ontem em Cabinda o julgamento de quatro activistas dos direitos humanos detidos após o ataque em Janeiro contra a equipa de futebol do Togo, que causou dois mortos.
Estão a ser julgados o antigo vigário Raul Tati, o advogado Francisco Luemba, o estudante universitário Belchior Lanso e um antigo polícia, José Benjamin Fuca.
Os quatro activistas foram presos por terem em sua posse documentos da FLEC, movimento que advoga a independência de Cadinda, e por terem viajado várias vezes para Paris, explicou o advogado Arao Tempo, que representa dois dos detidos.
Além destes quatro indivíduos, as autoridades angolanos detiveram mais cinco pessoas após o ataque à selecção do Togo, que se encontrava em Cabinda para um jogo da Taça Africana das Nações. O ataque foi reivindicado pela FLEC.
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