A utilização em desespero da goldenshare mostrou que o tão falado núcleo duro português, supostamente garantidor dos interesses de todos nós portugueses, não resistiu à natural mais-valia que resultaria da proposta da Telefonica.
Resultam também dois cenários: a Vivo vai ser alienada mais mês menos mês (os acionistas vão vender) ou a PT sofre uma OPA posterior ao fim da goldenshare e é vendida às postas aos espanhóis.
Não há, nem podia haver, qualquer noção de interesse nacional. Há, sim, o interesse económico habitual em operações deste calibre.
Tudo demonstrativo da real dimensão das maiores empresas do país, que são grandes neste pequeno rectângulo, pequenas à escala europeia e ainda mais pequenas à escala mundial.
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