Arrendar um T2 de luxo é mais caro em Lisboa do que em Roma, Amesterdão, Bruxelas ou Madrid. O que não faz da capital portuguesa uma das cidades mais caras para habitar. Lisboa aparece este ano em 72º lugar entre 214 cidades no estudo "Cost of Living Survey", da Mercer.
Em 2009, a capital surgia na 64ª posição entre 143 cidades. Sem permitir efectuar comparações precisas, há uma percepção lógica que fica do estudo: Lisboa está mais barata para quem tem dólares.
Já Luanda é a cidade mais cara do mundo. Tóquio está na 2ª posição e Ndjamena em 3º lugar, seguida por Moscovo e Genebra. O “top ten” inclui três cidades africanas, três asiáticas e quatro europeias. Karachi, a capital financeira do Paquistão e uma das cidades mais populosas do mundo (18,5 milhões de habitantes) ocupa o último lugar da tabela. Em média, Luanda é três vezes mais cara que a antiga capital Paquistanesa.
O estudo da Mercer cobre 214 cidades (eram 143 em 2009) de todos os continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 produtos representativos dos padrões de consumo dos executivos expatriados, incluindo habitação, transportes, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento.
É o estudo de custo de vida mais abrangente a nível mundial, e tem por objectivo ajudar os governos e as empresas multinacionais a determinarem os processos de remuneração a atribuir nos processos de transferência de empregados para projectos internacionais. O custo de alojamento, normalmente a despesa com maior relevância para os expatriados, tem um peso importante na determinação da posição das cidades no ranking.
O alojamento na capital angolana triplica em relação a Lisboa e duplica quando comparado com Tóquio. Outro dos preços comparativos utilizados neste estudo é o preço de uma refeição fast food com hambúrguer. Em Lisboa, o menu completo fica pelos 4.65 euros, mais caro que em Londres (4.53 euros) e Pequim (2.51 euros), mas muito mais barato que os 12.7 euros que custa esta refeição em Luanda.
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