Exportações aumentam tanto para a União Europeia como para o espaço extra-comunitário. Importações vindas da UE sobem 5%, mas disparam quase 30% no comércio fora da união.
As exportações aumentaram em Portugal entre Março e Maio de 2011, a um ritmo que superou o crescimento das importações no mesmo período. Em consequência, o défice comercial desceu mas, ainda assim, mantém-se acima de 4 mil milhões de euros.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), as saídas de bens nacionais representaram, neste período, 10.879,4 milhões de euros, quando em igual período do ano passado o valor estava em 9.343,2 milhões. Registou-se, portanto, um aumento de 16,4%.
Ao mesmo tempo, as importações subiram de 14.192,6 milhões para 15.719,4 milhões de euros, um avanço relativo de 10,8%.
Nesse sentido, o défice da balança comercial fixou-se, na totalidade dos meses de Março, Abril e Maio, em 4.840,0 milhões de euros, abaixo dos 4.849,4 milhões registados no mesmo período de 2010, uma descida de 9,4 milhões de euros.
A taxa de cobertura do comércio internacional (que representa as exportações sobre as importações) fixou-se em 69,2%. Tinha sido de 65,8% no período homólogo.
De acordo com os resultados globais preliminares do INE, a contribuir para maiores exportações estiveram as transacções dentro da União Europeia, na ordem dos 17%, onde as importações cresceram abaixo de 5%.
O comportamento é inverso no que diz respeito às trocas para fora do espaço comunitário. As saídas avançaram 15,3%, ao passo que as entradas dispararam 29,1%.
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