A última semana foi marcada pelas manifestações de quinta-feira realizadas pela oposição na Guiné-Bissau, exigindo a retirada de Carlos Gomes Júnior do cargo de primeiro-ministro.
Dez partidos da oposição guineense marcharam pacificamente nas ruas de Bissau e convocaram nova marcha para a próxima terça-feira e afirmaram que se vão manifestar "até que o Primeiro-ministro se demita ou seja demitido”.
Gomes Júnior já veio dizer que está "pronto" para eleições antecipadas e que aceita a manifestação porquanto ser democrata, mas disse não haver motivos para perturbações.
"Estou pronto a aceitar eleições antecipadas," disse o chefe do governo que falava Quinta-feira a tarde no lançamento da primeira pedra para a reconstrução do mercado central de Bissau, destruído durante o conflito político militar de 7 de Junho de 1998.
O primeiro ministro guineense recordou o trabalho do seu governo em estabilizar a situação no país e na recosntrução de infraestruturas e convidou a oposição a dar o seu contributo.
A oposição acusa-o de responsabilidade no caso 4 e 5 de Junho de 2009, em que foram mortos Baciro Dabo e Hélder Proença.
O primeiro-ministro rejeita estas acusações, afirmando tratar-se de calúnias, visando atingir negativamente a sua imagem e com isso eliminá-lo política e fisícamente.
[A Guiné e a sua típica instabilidade. Para os interesses que correm por fora não podiam ser melhores notícias...]
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