Editorial do DN
A defesa da língua, da unidade afetiva através da língua, outrora instrumento de dominação, é importante. Mas afigura-se claramente insuficiente ficarem só por aí as relações de uma comunidade de oito países, de geografias e culturas diversas. Sobretudo no mundo em que vivemos, globalizado, e no momento que atravessamos, economicamente débil.
O objetivo da CPLP, criada há 15 anos, sublinhe-se, não era apenas esse, a defesa língua. E não tem sido. Mas a visibilidade da organização pareceu sempre muito vaga e pouco pragmática. Hoje, com a inauguração da nova e ampla sede em Lisboa, os tempos de crise abrem e obrigam a novos caminhos. E a vertente económica, que tem estado ausente das suas reuniões, vai passar a dominá-las.
Economistas e outros peritos da lusofonia estiveram reunidos na semana passada a definir as linhas gerais de parcerias entre o Estado e sector privado. Bem pragmática a finalidade: acelerar a cooperação empresarial. Hoje à tarde, na nova sede, com a presença de Cavaco Silva, os ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade que fala a língua de Camões analisam esse relatório sobre cooperação empresarial económica elaborado por peritos.
Quem afirma que não se pode esperar muito de uma comunidade de países pobres esquece-se, por certo, que entre os seus membros encontramos o Brasil ou Angola, duas economias emergentes. E Portugal é a porta privilegiada para esses e outros irmãos da fala chegarem mais facilmente à Europa. E deve abri-la sem complexos do passado e aproveitando relações histórias do passado para a história do presente.
Economistas e outros peritos da lusofonia estiveram reunidos na semana passada a definir as linhas gerais de parcerias entre o Estado e sector privado. Bem pragmática a finalidade: acelerar a cooperação empresarial. Hoje à tarde, na nova sede, com a presença de Cavaco Silva, os ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade que fala a língua de Camões analisam esse relatório sobre cooperação empresarial económica elaborado por peritos.
Quem afirma que não se pode esperar muito de uma comunidade de países pobres esquece-se, por certo, que entre os seus membros encontramos o Brasil ou Angola, duas economias emergentes. E Portugal é a porta privilegiada para esses e outros irmãos da fala chegarem mais facilmente à Europa. E deve abri-la sem complexos do passado e aproveitando relações histórias do passado para a história do presente.
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