A descoberta é relatada na edição online de segunda-feira do jornal A Semana, que dá conta de que o engenheiro de minas José Mejias fez a descoberta durante as escavações preparatórias para a construção da barragem da Faveta, em São Lourenço dos Órgãos, no interior da ilha de Santiago.
"Trata-se de um mineral raro, composto por potássio e alumínio e que se pensava não existir no arquipélago", disse Mejias, que indicou ter já proposto à Universidade de Cabo-Verde (UNI-CV) uma pesquisa sobre o leucito.
Mejias disse acreditar que uma prospecção intensiva dos recursos existentes no subsolo de Cabo-Verde pode revelar "muitas e boas surpresas".
Encontrado a cerca de 25 metros de profundidade, o leucito existe no local da barragem "em quantidades consideráveis", referiu o engenheiro.
O mineral, que aumenta a concentração à medida que vai aumentando a profundidade, já foi utilizado anteriormente como fonte de alumínio e potássio, recursos bastante procurados nos circuitos comerciais de várias partes do mundo.
Até ao momento, lembra o A Semana, desconhecia-se a existência de leucito no subsolo cabo-verdiano, sendo maioritariamente associado a países como os Estados Unidos, Brasil e Itália, ou regiões como a Gronelândia e a Ásia Menor.
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