A empresa chinesa, que se tornará o maior accionista da REN, comprometeu-se ainda, até ao final deste ano, a identificar três projectos para investimento conjunto com a REN em linhas de transmissão de electricidade no Brasil.
A venda de 25% da REN – Redes Energéticas Nacionais à State Grid, por 387,15 milhões de euros, irá conduzir à criação de duas “joint ventures” em Angola e Moçambique, detidas em partes iguais pele empresa portuguesa e pelo grupo chinês.
Este é um dos compromissos que a State Grid apresentou na sua oferta pela REN, mas não será o único projecto que apoiará a internacionalização da empresa portuguesa, já que o Brasil também está nos planos, de acordo com a secretária de Estado do Tesouro.
Maria Luís Albuquerque indicou, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que a State Grid assumiu o compromisso de contratar a assessoria técnica da REN no Brasil (onde os chineses já actuam), bem como de, até final deste ano, identificar três projectos para investimento conjunto em redes de transmissão no Brasil.
Quanto a África, Moçambique era já um mercado na mira da REN, tendo em conta a possibilidade de aquisição de 7,5% da Hidroeléctrica de Cahora Bassa pela REN (ao Estado português) e as oportunidades já detectadas no desenvolvimento da rede de transmissão moçambicana.
O mercado chinês poderá também vir a ser explorado pela REN, embora não haja ainda decisões quanto a esta opção de parceria luso-chinesa.
Durante o processo de avaliação das propostas recebidas da State Grid e da Oman Oil surgiram ainda no mercado indicações de que a empresa árabe se terá comprometido a incluir a REN em projectos de investimento na rede eléctrica de Omã, mas até ao momento não houve confirmação de projectos concretos.
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