sábado, julho 23, 2005

por João César das Neves

Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem. Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português. Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.

Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.

A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinham também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.

Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido - O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses".

Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.

Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.

Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual. Mas, quando se olha paraa estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.

Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhante às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante.

É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o
início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.

Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento? A resposta, simples, é que ninguém sabe.

Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. "No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável." O texto termina dizendo: "O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".

http://jacarandas.blogspot.com/

Portugueses Tratados como Crianças

Quando afirma que a “nossa democracia é imatura e que os portugueses são tratados como crianças”, dá a entender que as monarquias funcionam melhor; não será porque os reis raramente se metem na política, são figuras decorativas?

- Disse isso porque aos portugueses é negada a possibilidade de escolherem se preferem um Rei em vez de um Presidente da República como Chefe de estado, pelo artigo 288-B da nossa Constituição.



As Reais Associações propuseram que em vez do texto " é inalterável a forma republicana de governo ", a Constituição passasse a dizer: " é inalterável a forma democrática de Governo ". Pois que muitas repúblicas não são democráticas e todas as monarquias europeias, e mesmo as asiáticas o são exemplarmente!



Faltaram só 22 votos para que esse artigo 288-B fosse pura e simplesmente apagado da Constituição na última revisão. Esta proposta teve o apoio da maioria dos deputados.



Refiro-me também à ignorância em que os portugueses são mantidos em relação a outros assuntos muito importantes para o seu futuro político, como a Constituição Europeia da qual quase só se fala favoravelmente e se "chama nomes feios " a quem é contra...


D.Duarte in Única


sexta-feira, julho 15, 2005

70% de Chumbos a matemática

Atirando assim uma percentagem ao ar, no mínimo 50% dos problemas do nosso país vêm da educação.

A Dizer:
Crise Económica

Crise Científica (mas esta é um pouco estranha porque temos muitos cientistas de alto calibre, médicos, físicos, arquitectos, etc)

crise social

politica.


Penso que existem 3 factores primordiais para o nosso sucesso:

1 - Matemática - Cultura mais cientifica onde se deixem os facilitismos (hoje existem alunos que chegam ao 9º ano sem saber NADA)

2 - História e História de Portugal - a história de Portugal está tão maltratada nos curriculos escolares, que é normal que os Portugueses percam as referência do seu povo e da sua cultura. Assim como a história Mundial, é crasso conhecer a humanidade para se poder adoptar uma cultura crítica e dinâmica. A Cultura do Laxismo, a crise de valores vem da falta de referências.

3 - Português - a 6ª lingua mais falada do mundo, a 5ªmais disseminada e a 3ª salvoerro na internet está constamente a ser desvalorizada pelos nossos currículos (e até políticos). Base de uma riqueza cultural ímpar, que nos liga à própria globalização. Mais referências que se perdem, numa língua que foi a língua franca do Mundo.

Estes são para mim os três pilares fundamentais para o nosso sucesso. Inspiram confiança, conhecimento e sabedoria.

Obviamente nem todos podem ter a mesma capacidade para as mesmas matéria, mas existe um mínimo a conhecer sobre elas todas.

A cultura que se pretende é de inovação, dinâmica, crítica e de valores.

É evidente que estas vertentes não estão a ser salvaguardadas.

quinta-feira, julho 07, 2005

«Jovem, vem aprender técnicas de desobediência civil»

AHAHAHAHAHAHAHA

OS VALENTES DE SOFÁ

"O pretensiosismo e o snobismo de classe de alguma auto-intitulada esquerda (?), revela-se nestas histórias das cimeiras do G-8. Quando são patrulhas de vigilantes populares que querem perseguir traficantes, ou claques de futebol que partem estações de serviço, essa esquerda indigna-se e clama pelo estado de direito e pela autoridade; Quando são grupelhos de meninos-ricos que apedrejam a polícia nas manifestações " anti-globalização", chora-lhes as mazelas. Boaventura S. Santos resolve o problema muito mais elegantemente: assegura que estes hooligans são infiltrados provocadores, como o fez aos microfones da TSF, na altura da cimeira de Génova. Mas a inteligência não se aluga e o Prof. Boaventura não pode estar em todo a lado ( vai muito aos EUA, entre outras ocupações), tem muitas aulas para dar."

In Mar Salgado

quarta-feira, julho 06, 2005

Jon Stewart

Um Blog que Iniciou a Campanha do apresentador da Grande Paródia que é o Daily News Para Presidente em 2008.

Visite e deixe o seu apoio

Tretas - Opinião de José Pacheco Pereira

"TRETAS

Os movimentos anti-globalização foram mais uma vez manifestar-se no sítio onde se vai realizar o G8, “contra a pobreza” gerada pelo capitalismo. Este é um dos maiores enganos que se pode alimentar: grande parte da pobreza africana não existe à míngua de ajuda humanitária, mas devido à enorme corrupção dos regimes africanos, à engenharia social, cópia mimética do marxismo europeu, que levou à destruição do pouco que os regimes coloniais tinham deixado, às guerras civis tribais e, se se quiser, nos tempos mais recentes, ao proteccionismo, principalmente europeu, que impede muitos produtos agrícolas africanos de entrarem nos mercados ricos. É mais globalização que os países pobres de África precisam e acima de tudo, intransigência contra a corrupção dos seus dirigentes.

Estava a pensar escrever isto, ao ver o folclore escocês, quando a RTP1 passa uma pequena peça sobre Angola, em que a palavra corrupção não é pronunciada, e em que não se explica como é que se pode ter petróleo e diamantes, um dos melhores e mais bem equipados exércitos de África, uma elite riquíssima que manda os filhos estudar para a Suiça e…nada para a esmagadora maioria da população. Mas a culpa é do capitalismo e do G8. É isto informação."

Nuvens Negras

Alguns projectos do PS são positivos. Exemplo a equiparação de reformas do público com o privado.

O grande problema é que sem um plano coordenado, aqueles investimentos que realmente abalam as finanças do estado são mais do que duvidosos, principalmente a Ota.

ZERO, é o que vejo no panorama político português.

Já vi um ditadorzeco qualquer mais longe, porque as pessoas estão a perder a paciência com incompetência e inutilidade da "nossa casta" política.

O Povo está sem esperança, desorientado.

Não admira que o discurso de que se estivessemos em Espanha estavamos melhor.

Nunca acreditarei nisso, mas olhemos para eles e o que os define:

Brio profissional, patriótico

Estabilidade institucional

A Juan Carlos se deve muita desta evolução. Comparemos o século XX entre os dois países.

sexta-feira, julho 01, 2005

Deixa-me Rir

6,83%

Não sei se Ria de alegria se de tristeza.

Mas apetece-me rir à gargalhada, desta nossa elite, desta nossa classe de dirigentes, políticos e economistas.

Todos, sem excepção.

Assim, desta forma, como não hão de existir extremistas de esquerda e de direita.

Deixem-me rir, das fantochadas e palhaçadas de quem nos governa.

Primeiro inventa-se um défice, depois ataca-se económicamente o país e as pessoas, politica a qual é legitimada pelo défice fantoche, criado sob um rigor científico no mínimo surreal.

tanto se falou dos 6,83% do défice. Tanto.

Agora ao fim de poucas semanas, descobre-se que o rigor centésimal do Banco de Portugal, é falso. Afinal o BP enganou-se, não é 6,83% do PIB, mas sim 6,72%.

É pouco. Sim. Mas só mostra o embuste que é este défice, e o teatro que se gerou à volta dele.

O Gato deixou o rabo de fora.

quinta-feira, junho 30, 2005

Investimento Privado - Central Nuclear

Neste momento não sou apologista nem opositor à construção de uma central nuclear em Portugal.

Faltam-me dados, económicos, sociais e ambientais onde possa sustentar tal tomada de posição.

Só sou contra um argumento: que Portugal não pode ter Centrais Nucleares (CN) porque pode acontecer um desastre de proporções apocalípticas.
1º porque acidentes com centrais nucleares são rarissimos e 2º porque as centrais espanholas estão em cima do nosso país, por isso nunca nos livrariamos de um acidente radioactivo.

Mas neste processo há algo que me dá imenso prazer. É o facto de serem os privados a avançar para esta solução. Pela primeira vez em Portugal (salvoerro), vejo um projecto desta dimensão não ser da responsabilidade estado.

Não é o estado Papá mas sim a sociedade civil que demonstra dinamismo, ambição e querer.

Mais casos destes se esperam.

Já algumas vezes escrevi sobre a questão da energia e mais uma vez relembro, que o nosso estado não está a investir nesta área. A comunidade científica POrtuguesa deveria intensamente debruçar-se sobre o problema da energia. O Projecto ITER parece interessante mas a nossa participação é diminuta e a solução poderá não ser a fissão nuclear. Essa tecnologia parece ainda demasiado imberbe.

Por exemplo, deveriamos apostar em fábricas de produção de hidrogénio e sua utilização como combustivel barato e inesgotável. Água é o que não nos falta. (obviamente não estou a falar de água doce).

Ainda existe a possibilidade da Fusão Fria.

Há todo um mundo que é base da nossa civilização que é a energia. Quem chegar primeiro irá dominar os próximos séculos.

Para bem do nosso país e da própria humanidade, Portugal deveria fazer yuma aposta forte nesse sector.

quinta-feira, junho 23, 2005

Sócrates o Grande Artista II

Razão 1-

Inventa-se um défice. 6,83%. Muito preciso para uma previsão não acham?

Com este número produzido cria uma suposta legitimidade para governar como lhe apetece.

Sobe os impostos, mas não ganhará muito com isso porque o consumo irá retrair-se, assim como o investimento o que levará a um aumento do desemprego, logo mais prestações sociais e mais despesa do Estado, menos consumo, menos impostos, menos receitas, agravamento do défice.

sinceramente penso que o governo está a ver o problema pelo lado errado.

A Racionalização das despesas do estado, do investimento, do Aeroporto da OTa, do tgv.

esse era o caminho, ainda mais tendo em conta que a UE prolongou os prazos do PEC.

quarta-feira, junho 15, 2005

Arrastão

Se o que se passou é muito grave, não menos grave é o levantamento da extrema direita (que acaba por ser normal) que já levanta a crista.

Como patriota que sou, dão-me nojo por usarem tal designação, usarem simbolos monárquicos ou outros que tais.

Essa gente deturpa os significados desses símbolos conspurcando-os, e inclusivé tornando-os criminosos aos olhos de muitos.

Não posso aceitar isso!!!

Sócrates o Grande Artista

Atiram com fumos, inventam cenários, tomam o Estado, destroem economias, reduzem o País e o seus cidadãos.

E Isto tudo sem que ninguém faça nada.

Como dizia o avô do outro,

É UM PAÍS DE BANANAS GOVERNADO POR SACANAS

Tratado Europeu

Não Vou estar a dissertar acerca deste tratado, nem sobre referendos. Apenas refiro que muito antes de ser moda dizer não, já era pelo não.

Não sou contra a União Europeia, sou contra o caminho para o qual nos dirigiamos, o caminho de uma federação de regiões, dirigidos por uma elite política algures em Bruxelas.

Sou a favor de uma união entre estados soberanos e paritários que escolhem um caminho comum, ainda que abdiquem de alguma da sua soberania, mas ser governado por um supra-estado, em que francese alemães governem a seu bel-prazer JAMAIS.

O Não ao tratado é para mim a demonstração que as pessoas compreenderam que a Europa está contra os cidadãos (não europeus porque não existem.

terça-feira, junho 14, 2005

Gonçalves, Cunhal e Andrade

Por este meio presto homenagem a três homens que marcaram a vida do nosso país durante o último século.

Homenagem porque influênciaram muitas pessoas, muitos homens e mulheres que se sentiram tocados por estas figuras.

Muito já se disse sobre estes homens. Gonçalves, ex-PM, foi responsável por algumas coisas más que ocorreram no pós revolução. A ideologia que marcou Portugal e que nos atrasou anos. A estas críticas, junta-se Cunhal, arauto de uma democracia muito especial, que ainda hoje ilude alguns (Bernardino Soares e a sua democracia Norte Coreana), responsável maior pela tremideira inicial da jovem democracia.

Estas críticas são justas, mas são justos também os elogios na luta contra a ditadura, no derrube de um regime podre e restritivo. Por isso merecem respeito, ainda que a visão do mundo que possuiam fosse deturpada. O papel destes homens acaba por ser decisivo para o benéfico e para o destruidor.

Cunhal por outro lado demonstra noutras áreas toda a sua capacidade. Além de um político hábil (mas claramente oposto à minha visão do mundo e da democracia), perdeu-se um escritor de alta visão e qualidade, que ficcionando realça as dificuldades reais e traça com as suas linhas uma verdade histórica inesquecivel.

Aqui se liga a Andrade, Vulto maior da cultura portuguesa, representa o que de mais puro e belo a nossa língua, cultura e saber consegue produzir. Dos três será provavelmente aquele que irá perdurar, aquele que tocará no âmago das emoções das pessoas através dos tempos. Por isso a devida vénia, daquele que juntamente com Pessoa, O'Neill, e alguns outros dignificam a portugalidade, mas mais importante, a Humanidade.

sexta-feira, junho 10, 2005

Incêndios

Com muita tristeza olho para a floresta queimada em Portugal e penso na incompetência dos nossos políticos, que não governam ou gerem um país, e sinceramente dá-me a sensação de que eles têm gosto e destruir o que existe.

Já nem falo das medidas de Sócrates para combater um défice (suspeito), nem do governo PS propriamente.

Isto vem de trás, muito atrás, em que sucessivos Governos não elaboram planos para minimizar este flagelo.

Como é possível num País que se pensa do primeiro mundo, não existirem meios aéreos próprios para combater incêndios, que afligem todos os anos as nossas populações.

Como é possível com um ano que se previa quente e propício a fogos, os meios aéreos não estarem disponíveis durante um mês e meio da época oficial de fogos.

Como é possível não existirem Canadair's e helicópteros dependentes do SNBPC, seja na força aérea seja onde fôr.

Não somos nada mais do que terceiro mundistas. Ainda falam da Europa, Conseguimos ser ultrapassados por todos!!

terça-feira, maio 17, 2005

Futebol Português

Muito se fala em Portugal acerca de Futebol.
Muitos são aqueles que lançam opiniões mais ou menos fundamentadas.

Ora também tenho muitas opiniões acerca deste desporto e por isso decidi emitir uma opinião acerca da qualidade do campeonato Luso.

Realmente quando vejo os jogos do nosso campeonato de futebol, sinto que a qualidade do futebol praticado é relativamente baixa.

Muitos defendem que o campeonato português é nivelado por baixo.

Eu, sinceramente não penso que seja bem assim.
Porquê?

Primeiro porque e ainda bem, que o campeonato está mais competitivo. Há quantos anos não se assistia a uma competição tão renhida.

Por outro lado os clubes ditos mais pequenos já não jogam para o empate constantemente.

Diz-se que o campeonato está mais fraco apenas porque os grandes perdem mais pontos.

Mas o busílis está aqui. Se o campeonato português de futebol, vulgo Superliga, está mais fraco e nivelado por baixo, como é que em três anos, dois clubes estão nas meias finais da taça UEFA, um deles ganha a Taça, no ano seguinte um clube português ganha a Liga dos Campeões e no ano seguinte outro clube atinge a final da Taça UEFA.

Sinceramente não acredito que o nosso campeonato esteja nivelado por baixo.

A minha teoria é que os àrbitros no estrangeiro sabem deixar correr melhor um jogo. Se um àrbitro inglês viesse cá ao nosso reduto, simplesmente não apitaria metade das faltas que um àrbitro português apita.

sexta-feira, abril 29, 2005

Ivo Ferreira e a Vocação Mundial de Portugal

Este caso em que um português está desamparado num país estrangeiro, sem sequer o estado português fazer algo para o ajudar, e o embaixador (que nem é nesse país) se queixar de falta de meios, é no mínimo aterrador.

Como é possível um país que supostamente se deveria orgulhar da sua vocação mundial de séculos, ter falta de meios nas embaixadas.

Acrescenta a isto o facto de o local em questão, o Dubai e toda a zona do mar vermelho, ter ligações históricas fortes com Portugal.

É vergonhoso, e demonstra que a nossa cultura está a ser delapidada, e consequentemente irá morrer, porque quem dirige os nossos destinos está a ceifar a portugalidade.

Além disso há algo de que nos orgulhamos (ou deveriamos) e que não está a ser bem tratado, que é o facto de dizermos e com alguma razão que há um Português em qualquer recanto do mundo.

Depois o que se vê, é a hipocrisia de um Ministério dos Negócios estrangeiros, que apenas age após os média darem conta do assunto, e falsamente dizer que estava a "acompanhar o caso desde o início"

Eu digo, não atirem areia para os olhos das pessoas. É mais bonito admitir os erros ainda que inadmissíveis do que enganar as pessoas.

Temos de proteger a nossa gente, de trabalhar para ela. É esse o dever de um estado.
A própria influência de Portugal no mundo tem-se perdido, não apenas devido a factores económicos, mas principalmente na demissão por parte dos governantes de cumprir os desígnios criados desde há séculos pela nossa gente.

É uma vergonha o que estes portugueses no poder de hoje, fazem aos portugueses de outrora.

terça-feira, abril 26, 2005

Escravidão

É demasiadamente triste ver que existem ainda portugueses que se tornam escravos de outros povos.

Falamos nos "nuestros Hermanos". Irmãos de quem? Nossos não são concerteza.
Os Portugueses ainda vão na conversa de um povo que desde o início da Portugalidade sempre nos tenta passar a perna.

Nunca fomos ajudados por espanhóis, nem previsivelmente seremos. Obviamente não deveremos escamotea-los, mas nunca cair na suposta amizade.

Devemos ser superiores, superiores culturalmente e mentalmente.

Portugal tem de Renascer para aquilo que poderá atingir.

Vemos portugueses que são maltratados em espanha, na irlanda e outros locais.

Quem são eles. Ninguém a quem os portugueses devam alguma coisa. Olhemos para trás e comparemos estes povos connosco. veremos que Portugal sempreVoou mais alto.

Temos que voltar a pensar assim.

quinta-feira, abril 21, 2005

Mais um interregno

O tempo e também a inspiração têem escasseado para poder escrever mais neste blogue.
No entanto a crítica continua, e este espaço está sempre aberto a outras opiniões.

E é só esperar pelas primeiras hecatombes de Sócrates.

segunda-feira, março 14, 2005

Para Meditar

ESSA È QUE È ESSA:..............

VAMOS MEDITAR.....

"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30).
As mães e os pais noruegueses têm uma parte
significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do
que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."


"A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível
salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário.
Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de
progresso»), nem em Expos e Euros."


"É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a
fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos
crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica."


"Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar.
E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu.
Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder
de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes."


"Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi
preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital
norueguesa corresse mundo por uma boa causa."


"Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimo por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social."

"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e
subsídios."



É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.

É por isso o país mais desenvolvido do mundo segundo a ONU, e também para aqueles que pensam que as monarquias não são democráticas e são algo do Século XIX, a Noruega é uma Monarquia.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Educação Cívica

Concordo plenamente que os currículos usados em Portugal são algo desadequados.

Uma aula de educação cívica que explicasse como funcionam as instituições, a democracia, o estado, era algo de essencial.

Aliás também será por isso, por exemplo, que os Portugueses fogem aos impostos. Não existe em muitos portugueses uma consciência cívica e de cidadania.

Mas num país em que a sua própria história é completamente desvalorizada, e eu penso que era essencial pelo menos até ao nono ano existir uma disciplina de história de Portugal, não é de admirar este estado de coisas.

Ressalvo que não defendo este ensino por razões de patriotismo absurdo ou saudosismo, mas porque encaro que uma das razões porque neste momento Portugal passa por uma crise de identidade é exactamente o desconhecimento da nossa cultura, das nossas capacidades ou seja da nossa posição do mundo.

Voltando ao assunto anterior, podíamos sempre optar pela solução extrema brasileira, que é a obrigatoriedade do voto.

No entanto penso que a educação cívica dos portugueses é a solução mais adequada e com menos anticorpos nos cidadãos.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Os macaquinhos dos legisladores

Está a acontecer-me algo que só pensava possível em termos imaginários.

A história começa quando dada noite a retirar o carro do estacionamento, recuo, e quando vou sair o carro vai-se abaixo e descai encostando ligeiramente noutro que estava estacionado.

Até aqui tudo bem, cumpri o meu dever de cidadão, fui prestar declarações, tudo correcto.

O insólito vem depois.

Quando pensava que tudo estava resolvido recebo uma multa de 30€, por ter feito marcha atrás. Uma boa justificação, sem dúvida.

Isto porque temos um artigo no código da estrada, o 46, que regula a manobra.

Ainda estou a pensar onde a quebrei.

Além disso a infracção é considerada grave, o que significa que posso ficar sem carta de 1 a 12 meses.

Ora expliquem-me como é que tirar o carro estacionamento pode ser considerada um atentado criminoso na estrada, tendo em conta que foi tudo feito segundo as regras.

O Legislador é um ser pensante?

E pior, o polícia que nem viu a situação também é um ser pensante?

Eleições 2005 - Votos

Venho aqui demonstrar dados que apenas os meios de informação escrita revelam, o que mostra que a imprensa será sempre importantíssima na explicação da realidade, e sublinha as limitações das televisões ou rádios.

São dados que vale a pena ver e que interessarão sobretudo a quem gosta de política.

Falam do Sucesso destas eleições, do aumento de votantes. Mas eu pergunto, que amor à democracia têm os portugueses quando 35% destes não votam. Mais de um terço dos Portugueses não votou nestas importantíssimas eleições, ou ainda 1 em cada 3 portugueses não votaram.

Houve 5.711.981 votantes e não votaram 3.072.721.

Ainda podemos pensar em quem traballhou, ou está doente, ou está morto. Mas concerteza não são 3 milhões de pessoas.

Mostra a fraca democracia que temos.

Aliás, quem venceu as eleições não foi o PS com 2,6 milhões de votos, mas sim a abstenção com 3,1 milhões de votos.

Ainda a juntar à abstenção temos 103.555 votos brancos, correspondentes a 1,81% e 63.765 votos nulos que correspondem a 1,12%.

Tendo em conta que o partido mais votado daqueles que não têm asssento parlamentar teve 47.745 votos, a sexta força política em Portugal é o voto branco e a sétima o voto nulo., isto se não contarmos os abstencionistas.

Outro dado interessante o número de votantes em branco duplicou em relação às últimas eleições.

Dou um valor enorme aos votos em branco, pois são pessoas que demonstram o seu descontentamente em voto e não se demitem do seu direito e dever.

Maioria

Não sou profeta da desgraça, por isso e ainda que a história recente do nosso país revele a total incapacidade das governações do partido socialista, espero sinceramente que José Socrates e a tralha guterrista consigam levar este país adiante, com a ajuda de todos os portugueses.

Tem todas as condições para isso (Leia-se maioria absoluta, PR da mesma côr, legitimidade total, etc), por isso se falhar não tem desculpa.

No entanto ressalvo que o governo anterior não tinha qualquer motivo para tal descalabro nos números.

Os portugueses quiseram mudar (espero que para melhor), e desejo que o governo socialista governe bem, porque não é da côr politica no governo que dependemos, mas sim do bom governo. O País é que é importante, não quem governa.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Nada disto Aconteceu

Nuno Rogeiro faz eco da amnésia que parece ter-se abatido sobre os portugueses.

Relembra assim o que foi o guterrismo puro, o mal que fez ao nosso país.

Agora preparamo-nos para Guterres parte dois. A única diferença é não haver Gueterres pois os outros são exactamente os mesmos.

Jorge Coelho e a ponte de Entre-os-Rios relembra alguma coisa?

Precisamos de nos esclarecer, precisamos de evitar a morte.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Já faz algum tempo ( Campanha)

Já há algum tempo que não escrevia neste meu blogue, devido a problemas técnicos, no entanto voltei e para dizer.

O Panorama politico português é uma desgraça.

O PS é muito mau, sem ideias e alguns objectivos descabidos e outros completamente loucos, como aquele de ensinar o Inglês no ensino básico. Muitos alunos não sabem sequer falar português ou não conhecem a nossa história!!!! estou completamente indignado com tal promessa. Tal como prometer que vai acabar com o insucesso escolar. Se calhar vai ainda aprofundar mais a politica educativa de guterres em que para um professor é ais dificil reprovar um aluno do que aprovar a sua passagem de ano.

Ridículo, estúpido e sem dúvida mais um prego no caixão em que se está a tornar o nosso país.

PSD, numa campanha igualmente vazia, em que é mais importante atacar o adversário do que apresentar ideias e um rumo.

BE que nem merece comentários, porque aquilo não é nada.

CDU ainda é simpática mas vive nos anos 50 do século passado.

O PP ainda é o único partido com pés e cabeça mas os portugueses não lhes dão ouvidos, e não percebem o que se lhes defronta.

A Morte está próxima.

Braveman

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Pré Campanha

Temos de Tudo, Gaffes, Birras, Inadequados, etc. Sócrates continua a demonstrar como é o verdadeiro PS, mau.
Santana Lopes continua a enterrar o PSD.

É ultrajante para as pessoas com dois palmos de testa, o PS em Coimbra utilizar descaradamente a falecida de Sousa Franco para ganhar votos, sendo a dra. Matilde completamente inapta para a vida politica e desconhecendo por completo os assuntos que teoricamente deverá conduzir.

Uma salva de palmas para o melhor dirigente comunista dos últimos tempos que é Jerónimo de Sousa.

Parabéns ao PP que ainda é o único partido com projecto e que inclusivé apresenta uma equipa ministerial de peso, demonstrando assim a sua capacidade para governar.

Braveman


segunda-feira, janeiro 17, 2005

Dacar 2005

Parabéns ao Carlos Sousa por dar uma bofetada de Luva branca a quem não acreditava nele. Demonstrou mais uma vez que é um Piloto de excepção e com outras condições (será por ser português) seria sem dúvida vencedor da maior aventura do mundo.

Quanto aos Outros, é pena participarem por participar, no entanto os parabéns ao esforço tremendo de Leal dos Santos, que na corda bamba mostrou coragem e espírito guerreiro, a Elisabete Jacinto pelo querer. Paulo mmarques menos bem mas conseguiu terminar.

Desilusão

Estou tão descontente, tão desiludido, que até nem tenho vontade de criticar. Como é possivel viver num país dirigido por um Presidente Contraditório, um Primeiro Ministro desorientado, uma Oposição Louca e uma grande parte de portugueses estúpidos. Pergunto-me se valerá a pena tentar fazer algo?

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Co-Incineração

Que bicho se esconde por detrás de Sócrates? Que Dívida terá para com quem? Não é estranho que lançado um concurso Público internacional com 8 concorrentes que propõem uma solução aceite por todos, ambientalistas incluidos, Sócrates faça tábua rasa do trabalho extremamente positivo já efectuado. Será apenas uma demonstração do que está para vir?

Braveman

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Por um lado, o Presidente justifica a dissolução do Parlamento com base nas teses do "vocês sabem do que eu estou a falar" da Escola de Palmela

Outras Vias - "A Questão Afinal é de Regime"

Finalmente vejo um texto coerente e moderno por parte de alguém ligado a uma conduta monárquica e com algum poder dentro das estruturas monárquicas organizadas.

Retiro e reitero algumas passagens de um artigo escrito por António de Sousa-Cardoso, presidente da Causa Real, escrito no jornal Público de 20 de Dezembro.

"Do que podem suspeitar os Portugueses? Sabem que o Presidente da República foi líder do maior partido da oposição, batendo-se galhardamente contra os advesrários políticos que hoje constituem o actual governo.

Sabem que o Presidente foi eleito pela família política do actual partido da oposição, contra os votos daqueles que elegeram a actual maioria.

Sabem que o Presidente está no final do seu segundo mandato.

É um Presidente a prazo que pode ainda no final do mandato, como aconteceu com o seu antecessor, ter no seu partido espaço de intervenção e de acção política. "

"A dificuldade em suma de ser Presidente de todos os Portugueses. Quem já jogou o jogo, que inclusive foi capitão de uma das equipas, não está em condições de ser um árbitro a prazo do mesmo campeonato. Esta ideia sobre a qual vale a pena que os portugueses reflictam."

"A Espanha passou para o pelotão da frente, nós fomos sendo ultrapassados.

Por detrás desta estabilidade geradora de riqueza esteve a Monarquia.

Acima das conjunturas do momento, para além dos partidos e dos seus interesses, imune a grupos e lobbies, esteve e está o REI.

Sem estados de alma, sem procupações a curto prazo, sem nenhuma agenda que não a determinada pelo interesse nacional.

Foi o garante da transição, consolidou a Democracia.

É agora o garante da estabilidade, da coesão nacional e da soberania do estado."

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Estabilidade e Conflito

Todos erraram, Pedro Santana Lopes, mas Sampaio principalmente. Isso dá-me azo a pensar em algo e a fazer uma comparação. Há trinta anos eramos mais desenvolvidos que a Espanha. Hoje a Espanha é muito mas muito mais desenvolvida que nós.

Porque será? Será das pessoas? Talvez um pouco. Será da estabilidade do país? Têm muito mais conflitualidade e menos coesão interna do que nós (vede P.Basco, Galiza, Catalunha). Têm mais recursos naturais? Alguns, no entanto têm zonas mais pobres do que qualquer uma nossa. São mais espertos? Duvido. O que será? Será que um sistema de governo que propicia progresso, estabilidade, democracia e desenvolvimento estará relacionado? Penso que sim. E quem é o Chefe de Estado. O Rei Juan Carlos.

Tenho dito.

Braveman

Fernando Rosas

É simplesmente um dos maiores "parvinhos" que já vi na vida política Portuguesa. Ele e Ana Gomes. Mas como é que alguém pode dar ouvidos aos pensamentos que saem desta cabecinha. Mais um exemplo da sua idiotice no link.

Portas

Parece que finalmente acabou aquele discurso ridículo que alguma da esquerda portuguesa possuía, em que acusavam Paulo Portas e o PP de ser de Extrema-direita.

Além de ser um discurso ridículo (que no entanto se percebe bem porque foi tomado), PP respondeu com actos e politicas. Quando as eleições do próximo ano e se aproximarem basta mostrar aos portugueses quais as medidas que tomou, para qualquer pessoa de bom senso o julgar.

Tão mal que dizem do homem e ele respondeu, com a resolução do problema dos ex-combatentes, com a lei de programação militar, com a recuperação dos estaleiros navais de Leixões salvoerro, com o fim do serviço militar obrigatório e consequentemente a profissionalização das forças armadas, a recuperação da Bombardier/sorefame, com a reestruturação das OGMA.

Querem mais?

Braveman

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Porque Sampaio Errou

Sampaio prestou um mau serviço ao país. Porquê? Por um lado não foi corajoso o suficiente, se queria retirar Santana Lopes, teria que ir até às últimas consequências e não aprovar o orçamento de estado. Porquê? Porque jorge Sampaio não se quis ligar à não subida de salários, à não descida de impostos. Assim temos que as medidas eleitoralistas são aprovadas. Por outro lado temos que as leis fundamentais para equilibrar as contas do estado, para suportar a subida de encargos do governo, são descartadas.

Leis que além de contribuirem para o equilibrio financeiro, são leis que são esperadas há imenso tempo por este país. Lei do arrendamento (dramáticamente esperado pelos portugueses) e lei do sigilo bancário principalmente.

Outra consequência é de para o ano vivermos constantemente em campanha eleitoral, o que pode provocar dois cenários. ou nada se faz, ou tudo se faz e leva-se o país ao buraco.

Por isso tudo Sampaio errou.

Braveman

segunda-feira, novembro 08, 2004

Falências

Não sei até que ponto o acréscimo de falências não será apenas uma reordenação da nossa economia.

Todos nós conhecemos o facto de existirem milhares de empresas fictícias, sem qualquer tipo de produção ou sem qualquer tipo de viabilidade.

Quero acreditar que estas empresas que fecharam são empresas estagnadas, sem qualquer tipo de visão e que este factor apenas demonstra um melhor funcionamento da fiscalidade por parte do estado.

Claro que existirão algumas que escapam a esta típificação, mas também poderemos admitir que é desta forma que funciona o mercado.

Braveman

quarta-feira, novembro 03, 2004

Eleições América

Tudo aponta para que Bush continue na Casa Branca.
Eu Pergunto-me se os americanos não topam o caso triste que está no poder.

Eles lá sabem.

Obviamente não acredito que se kerry ganhasse (Ganhe), o Mundo iria mudar.

A política Americana não muda de rumo consoante o presidente, eles teêm um plano traçado, e até agora mais ou menos correcto, para o seu país.

No entanto O estilo mudaria, e acredito que não existissem tantas macacadas por parte da administração.

Acredito também que existiria uma melhor e mais cordial relação com os aliados e instituições mundiais.
Braveman

quarta-feira, outubro 27, 2004

A Porca torce o rabo - Marcelo Rebelo de Sousa

Tendo em conta as declarações hoje de Marcelo Rebelo de Sousa à AACS, só tenho a vontade de pedir a demissão do governo.

No entanto e pelo nosso país não posso fazê-lo, ainda que esta situação seja demasiado grave.

O País está numa fase extremamente delicada, agora seria o caos se existissem eleições antecipadas.

Mas concerteza afirmo, nas próximas eleições terá de haver novas soluções politícas dentro do PSD.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Mexia a presidente do PSD

Sinceramente é o único político neste momento com perfil, capacidade, poder de choque, ideal, para neste momento conseguir ser primeiro ministro.

É o único que escapa neste momento ao banal, qualquer que seja o quadrante político. Temos o Marcelo mas que está queimado por uns tempos.

Sinceramente aprecio o estilo e capacidade.

Mas um aviso, não sem antes ser eleito presidente do PSD e nunca sem ir a eleições.

Mexia a primeiro ministro, é o repto que eu lanço.

Vamos começar as assinaturas.

Braveman

Caloiro preso

É incrível a forma como uns pseudo-intelectuais, tornam-se pseudo-amigos, que de uma forma ridícula instrumentalizam um caloiro de forma a tentar enganar todos, os que humildemente acreditam na raça humana.

É asqueroso, é ignóbil.

Estamos perante uma forma de censura, de agenda, de deturpação da verdade, em que no caso todo o peão que é o joão, é a vitima.

O João pode ter errado, mas neste momento é vitima da sua própria atitude, e não é o facto de poder ser processado, mas sim alguns "bloquistas intelectualóides" enganarem alguém, que não passa de um peão numa estratégia de corrosão das fundações de uma sociedade.

É tudo uma questão de poder, e no poder prefiro os não hipócritas.

Braveman

quinta-feira, outubro 21, 2004

O País está entregue aos Bichos II - Alunos Ensino Superior

As cenas impróprias que assistimos ontem são resultado de uma cultura esquerdista radical que se apossou das mente dos incautos, suposta inteligetsia do futuro país.

Alunos que provocam polícias e depois se vitimizam, um aluno que agride um policia ferindo-o gravemente e depois é feita uma vigilia à porta da polícia para pedir a libertação do aluno, que ainda por cima caloiro, ainda há 15 dias entrou na universidade e já é "arrebanhado" por Bloquistas, numa luta extremista e na minha opinião ridícula.

Miguel Duarte, Presidente da associação académica é provavelmente e na minha opinião o pior presidente que já passou por esta universidade.

Em vez de trabalho, prefere mediatismo, em vez de bom senso prefere ridículas opções de ideias.

O discurso que tal personagem fez por exemplo na abertura solene das aulas da universidade de Coimbra, foi provavelmente a coisa mais rídicula a que assisti, sem uma ideia para o ensino superior, cravada de banalidades, e pejada de uma ideologia extremista e surreal.

Depois vemos um punhado de alunos que supostamente serão os líderes deste país, vitimizarem-se, passarem-se por coitadinhos.

Não haver serenata pelos ideais extremistas de alguns, é o mesmo que dizer que é o fim da picada.

Já dizia o Poeta Hilário, ninguém sairá da universidade formado, se em coimbra se deixar de se cantar o fado.

Ontem não se cantou!

E depois a polícia, que concerteza não são inocentes, mas que neste caso actuaram com algum cuidado

Não seremos nós uns coitadinhos.

Braveman

O País está entregue aos Bichos I - Professores

Cada vez mais me convenço que este país tem como líderes, incompetentes.

Vejo uma ideia estapafúrdia de Santana Lopes que quer pôr professores sem colocação a assessorar juízes.

Acho muito bem que se reutilize pessoas com formação, experiência e talento, mas em áreas que estejam à vontade.

Por exemplo a minha ideia para os professores não colocados é criar um quadro de professores substitutos, para não acontecer como muitas vezes sucede, alunos ficarem sem aulas tempos infindos por causa de baixas e afins.

Outra é criar um tipo de professor de "legião estrangeira". Professores preparados para ajudar paíse mais pobres com a instituição escolar, criar laços cada vez maiores entre países lusófonos, isso sim é ajudar esses países em necessidade e ao mesmo tempo reforçar as raízes da língua Portuguesa.

Outro exemplo poderá ser a assessoria sim, mas nas câmaras municipais, no acompanhamento das escolas.

Braveman

quarta-feira, outubro 20, 2004

Governo

Eu até estava a dar o benefício da dúvida a este executivo.

Sinceramente até acreditava que Santana Lopes fosse capaz de dar uma nova dinâmica ao País.

Neste momento vejo-me obrigado a condenar veementemente a sua direcção.

Se no "caso Marcelo" ainda não são conhecidos todos os contornos, as declarações de Morais Sarmento são gravíssimas, sugerem controlo governamental da televisão pública.

Ou seja um novo tipo manipulação da RTP.

A única influência que o governo deverá ter sobre os Média públicos será ao nível da direcção financeira, e através de orgãos independentes monitorizar o cumprimento ou não do chamado serviço público.

E é tudo.

Vejo-me obrigado a afirmar.

Este governo está a descambar.


Braveman

terça-feira, outubro 12, 2004

Dicurso de Santana Lopes

Não ouvi na totalidade o discurso de Santana Lopes ontem na televisão, mas pelo pouco que ouvi, foi um chorrilho de demagogia.

Se calhar os profetas estavam correctos, o que não quer dizer que eu estivesse errado ao dar o benefício da dúvida ao homem.

Não se pode ser irresponsável ao ponto de anunciar medidas populistas que podem comprometer o futuro do país, ainda que a economia esteja a recuperar.

É atirar areia para acabar com o falatório do caso Marcelo.

Baixa de impostos? Quando o País está de tanga? Tendo em conta as mais que justas subidas das pensões? Aumentar os Chupistas dos funcionários públicos que ganham mais de 1000€? O Homem está doido.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Marcelo Rebelo de Sousa

Na Minha opinião é um dos grandes gurus da vida intelectual portuguesa.

Eu simplesmente não quero acreditar que o Governo cometeria um erro tão crasso em tentar pressionar a TVI a retirar o Professor Rebelo de Sousa do Ar.

Acabaria sempre por se saber.

Se isso é verdade o Governo tem de caír, se não pela tentativa de censura, pela incompetência de cometer erros infantis.

No entanto consigo perceber a posição do princípio do contraditório, o qual tem validade.

Braveman

quarta-feira, setembro 29, 2004

Petróleo

O Mundo vai sofrer, uma crise a todos os níveis vai afectar a humanidade.

O caminho está aberto a quem renovar a questão energética, porque não Portugal apostar nesse caminho.

quarta-feira, setembro 22, 2004

Professores

Que Trapalhada. Isto não se pode passar num país nem de terceiro mundo. É ridículo.

Obviamente não compreendo todos os processos de colocação mas como é possível tal confusão.

A Solução passa por uma hierarquização precisa dos critério de colocação. Outra coisa, porque os professores que já são efectivos sequer vão ao concurso? Se um professor efectivo quisesse mudar de escola teria que apenas fazer um requerimento, de preferência em Julho.

Porque é que o ministério da educação não trabalha em Agosto. Como é que um país normal quer andar para a frente se há meses que nem a 20% trabalha. Que os serviços ficassem a 50%, mas nem isso.

Ainda me lembro de uma praga de carraças que houve numa aldeia, mas tiveram mais de um mês para se resolver o problema porque o Delegado de Saúde estava de férias. Mas que raio não havia um número 2 para resolver o problema!!

Em relação aos problemas na educação a resolução é simples. Faça-se o concurso com hierarquias especificas. Crie-se um quadro de professores substitutos. Nunca percebi como é possível alunos estarem sem aulas meses numa disciplina por baixa do professor. Um quadro de professores substitutos resolveria o problema.

Crie-se também um quadro de professores para os CPLP. Expandir a nossa língua, a nossa amizade e também a nossa influência.

Faça-se tudo isto.

Braveman


sexta-feira, setembro 17, 2004

Bagão Félix

Tenho de louvar o Ministro das Finanças, se não pelo seu trabalho, pelo menos pela sua frontalidade, coerência e por ter escolhido um caminho.

Os outros continuam com a cassete, que para qualquer situação serve.

Não somos deuses, nem perfeitos, temos é que escolher um rumo, que até provado em contrário temos que seguir.

Obviamente existem críticas a elaborar, mas guarda-las-ei para aquando da discussão do orçamento de estado, e não quando tudo o que sabemos são princípios e ideias.

Braveman

quarta-feira, setembro 15, 2004

IRS

Em Portugal todos fogem aos impostos.

Várias são as razões: egoísmo, falta de confiança no Estado, falta de uma cultura social, um sentimento de impunidade, "chico-espertice", a incultura de pedir recibos, etc...

Mesmo assim todos reclamam ao Estado mas depois tentam enganá-lo onde podem.

Devia haver uma pilha de declarações duvidosas que depois seriam investigadas.

Braveman

Taxas Moderadoras

Realmente não concordo com esta ideia de taxas moderadoras diferenciadas segundo os rendimentos.

Primeiro, quem tem dinheiro dificilmente se encontrará numa consulta num hospital público.

Segundo, não é justo, não se é por ser mais pobre ou rico que se deve ser tratado de forma diferente, isso só pode ser feito nos impostos e em pequenas excepções (como na minha opinião sobre as propinas).

Terceiro, as nossas declarações de rendimentos devem ser das mais distorcidas que existem.

Só posso concluir que é um projecto ridículo.

Braveman

quarta-feira, setembro 08, 2004

Sonda Solar

Este acontecimento falhado faz-me lembrar uma história.
Os americanos com páraquedas, helicópteros com ganchos para parar a sonda, até parecia um filme.

A história é, os americanos convocam uma grande conferência de imprensa, com pompa e circustância apresentam o seu novo instrumento espacial, após anos de investigação e milhares de dólares gastos conseguiram ultrapassar a barreira da gravidade nula e inventaram uma caneta que com um gel especial permite a escrita no espaço.

Do outro lado do mundo os russos assistem com um sorriso condescendente, é que desde o início da conquista do espaço os russos utilizavam um lápis de carvão.

Esta é uma história.

Mas ainda há uns anos quando a ex-URSS se abriu ao mundo, os técnicos da NASA descobriram motores foguete 20 anos mais evoluidos do que qualquer um no ocidente.
E esses motores tinham sido construidos há pelo menos outros 20.

E esta não é uma história.

Braveman

quinta-feira, setembro 02, 2004

Barco do aborto

Eu realmente não sei qual a minha posição sobre o aborto, mas compreendo perfeitamente ambos os pontos de vista.

Se por um lado está o direito de liberdade de expressão, o de escolha, por outro está o mais importante direito que existe que é o direito à vida.

Compreendo que se este é o direito mais importante que existe, o estado tem de defender quem não se pode defender, como é sua obrigação.

Por este ponto de vista qualquer aborto é visto como um homicídio, com as excepções previstas na lei.

Este até será o meu ponto de vista.

Mas e quem pensa diferentemente. Terá concerteza os seus argumentos, e são fortes, daí as minhas dúvidas.

De um ponto de vista teórico não é admissível a interrupção voluntária da gravidez, mas nós não vivemos na teoria. A realidade é bastante diferente, e algumas mulheres morrem, e por diversas razões até pode ser a melhor atitude. O Aborto é que nunca poderá ser visto como contraceptivo.

A mulher não tem direito sobre a vida do seu filho, isso tenho eu plena noção, ele não tem culpa de ir nascer, portanto esse argumento é completamente falso, esgrimido por mulheres iradas.

É como a das coitadinhas das mulheres que são umas santas, e que não podem ser criminalizadas. Claro que podem se cometem homicídio.

A única resolução possível neste caso é estabelecer um prazo legal de quando se considera vida, a partir de quando é que quando o feto é uma pessoa jurídica com direitos, liberdades e garantias.

A partir daqui acaba a discussão possível.

Até esse limite não se considerará vida, por isso não haverá crime, e será o estado obviamente a assegurar essa "operação cirúrgica" no Serviço Nacional de Saúde.

Evidentemente que qualquer aborto feito clandestinamente ou depois do prazo será completamente ilegal e punível.

Temos é que investir fortemente na educação sexual, esse é o primeiro passo para resolver o assunto.

Quanto ao foclore do Borndiep, ele fez alguma alguma coisa positiva, pôs o país a discutir (novamente) o assunto.

Só tenho é acesso a informação e contra informação. Ainda não sei quem tem razão. Cá os activistas dizem que o governo holandês os apoia, o PM holandês vem dizer que Paulo Portas tem razão.

Tenho a concordar que deveremos evitar problemas, e se sabemos claramente as intenções com que alguém toma certa atitude, não deveriamos tentar evitá-la?

Braveman


segunda-feira, agosto 30, 2004

Os Portugueses nos Jogos Olímpicos 04

Parabéns a todos, ainda não conseguimos fazer aquilo de que somos capazes de fazer, e o desporto português ainda não atingiu uma maturidade suficiente para altos vôos.

No entanto estes foram os melhores de sempre, Rui Silva óptimo assim como o Sérgio Paulino, Obikwelu brilhante, e todos os outros que ficaram nos 8 primeiros, com especial destaque para o Canoista e a triatleta Vanessa Fernandes.

Pequim promete, especialmente com estes dois jovens e ainda com Tiago Venâncio e a Diana numa segunda linha.

Quanto aos futebolistas, todos temos a plena noção que seria uma medalha garantida.
Deveriam ser fustigados por uma chibata. Para fazer figuras daquelas não vale a pena lá ir.

Braveman

Atenas 2004

Tenho a dizer que entrei para balanço e não tenho sido tão crítico como noutras alturas, no entanto a ideia com que fiquei dos jogos olímpicos deste ano não é muito positiva.

O que se passou na maratona masculina com o abalroamento do líder da corrida por um parvinho é demonstrativa da falta de organização.

Na maratona feminina a medalha de ouro também passou dificuldades quando estava isolada na frente. A japonesa ia esbarrando no carro dos fotógrafos porque este repentinamente parou.

As notas na ginástica foram sempre discutidissimas por todos.

E muitos outros pequenos aspectos que fazem pensar que os JO não gostaram de regressar a casa.

Braveman

terça-feira, agosto 24, 2004

Medalhados

Ultimamente não tenho sido tão profícuo na minha escrita neste blog. Deve ser das férias!

Aproveito apenas para dar os meus parabéns aos medalhados portugueses até ao momento. O Sérgio Paulino e o Francis Obikwelu.

Os dois demonstraram categoria. Sem desprimor para o Paulino (mas o ciclismo muitas vezes é uma lotaria), o Francis que não é Português mas que defende as nossas cores merece que todos nós o aplaudamos, pois não se vislumbra um português de gema que consiga chegar perto dos 9,86 s (que ainda há poucos anos era record do mundo inatingível).

Parabéns.

Só uma coisita. Acho que eles deveriam ser homenageados pelo PR.

A propósito lembro-me de algo relacionado com condecorações.

A selecção de futebol que não ganhou nada foi condecorada, o FC Porto ganha a Taça dos Campeões Europeus e não é!?

Braveman

terça-feira, agosto 17, 2004

Hidrogénio

Tenho uma dúvida. O hidrogénio, ou melhor as células ou pilhas de hidrogénio são vistas como a energia do futuro, sendo que o único resíduo libertado é H2O (água).

A minha dúvida é se uma tal concentração de H2O não fará com que o clima se torne mais tropical, com menos dias de sol, imensas chuvadas, inundações, etc.

O clima não será completamente alterado?

Braveman

O Petróleo

Já se sabe que o petróleo vai acabar, daí que estes aumentos ainda são uma gota no oceano.

Faço questão de frisar que não sou dado a futurologias, mas, uma coisa afirmo peremptóriamente.

Esta é uma oportunidade para mais uma vez Portugal dar um passo em frente.

Do que precisamos é de investigação científica, de inovação, pois como já referi algures, o país que domine a energia, vai dominar económicamente os próximos séculos.

Temos que fazer desta procura por combustível uma luta nacional.

Braveman

sábado, julho 17, 2004

Rui Ramos

Iniciei a leitura das crónicas deste reputado historiador do jornal Independente, e além de surpreso, tenho-me deliciado com uma análise do Sec.XX Português, que não repete a fantástica propaganda e as lavagens cerebrais que sofremos durante este século.
 
Considero uma brilhante visão do período, fresca e desapaixonada como se exige num cientista.
 
Recomendo vivamente, Uma Outra Opinião, Rui Ramos.
 
Braveman

sexta-feira, julho 16, 2004

O Índice de Desenvolvimento Humano

O IDH é um valor calculado pela ONU que serve para classificar o nível de Desenvolvimento de um país em todos os Parâmetros. Digamos que é o índice que junta todos os factores de desenvolvimento, como a Economia, Segurança Social e outros.

Não me surpreende que Portugal seja o último dos 15 da UE, e o 26º país mais desenvolvido do mundo. Há obviamente espaço para melhorar por isso arregacemos as mangas e vamos á luta.

Mas o que me proponho é outra análise que não o porquê de Portugal estar neste posto e não noutro mais acima.

É uma análise que me surgiu assim do nada.

Há bem pouco tempo alguém que prezo dizia-me que a República é uma evolução da Monarquia. Tenho a dizer que esperava mais dessa pessoa e não o faço por ser ou não monárquico, porque isso aqui não interessa, só lido com factos.

Na realidade deparo-me com um cenário bastante diferente, e seguindo o hoje publicado Relatório anual do IDH da ONU, o que descubro?!

Nos cinco Países mais desenvolvidos (em todos os aspectos) da UE, 4 são Monarquias, e também o são os 3 mais desenvolvidos, Suécia, Holanda e Bélgica por esta ordem (Monarquias), seguidos de longe pela República da Irlanda e no 5º posto o Reino Unido.

Posto isto, sigamos para o Mundo e reparo: 7 dos 10 Países mais Desenvolvidos do Mundo são Monarquias (contando com os casos algo estranhos do Canadá e Austrália que têm como soberano a Rainha Isabel II).

A Ver: O Vencedor, o país mais desenvolvido do Mundo, é a Noruega (Monarquia); o 2º a Suécia (Idem); 3º Austrália e 4º Canadá (os casos especiais, mas também monarquias); 5º Holanda; 6º Bélgica (Monarquias); 7º a Islândia (A Primeira República está no 7º lugar); 8º lugar para os EUA (República); 9ª posição para o Japão (Monarquia) e 10º a República da Irlanda.

Ora eu não acredito que um país ter como forma de governo a Monarquia Constitucional seja condição fundamental ou suficiente para o Desenvolvimento, Mas talvez ajude.

Os 6 países mais desenvolvidos do Mundo são Monarquias, Os três mais desenvolvidos da UE são Monarquias, e Tendo em conta que na UE existem 8 países Monárquicos e 7 Repúblicanos, penso que existe equilíbrio.

PS: Ouvi o Sr. Louçã do BE, suposto intelectual, a referir-se à forma de governo Monárquica de forma desprimorosa. Reflicta nestes dados e aprenda umas coisinhas.

Braveman



domingo, julho 11, 2004

E Agora Portugal

Jorge Sampaio chegou finalmente à sua conclusão, resolvendo um impasse demasiado longo, por ele criado.

Na minha opinião ele tomou a melhor opção, e aliás nem se deveriam ter posto outras.

A amálgama que o em PS se revelou, os pedidos insistentes e apelos pela suposta defesa da Democracia, só revelam quão mesquinhos são os políticos portugueses (porque duvido muito que se fosse o PSD a estar na posição do PS não reagisse da mesma forma), que se degladiam não pelo interesse do País e dos seus cidadãos, mas pelas seus interesses, e por sedento apego ao poder.

Para o País e para a democracia Portuguesa, a solução de continuidade era sem dúvida a mais madura e racional.

Alguns do próprio PS perceberam isso, e daí também algumas das divisões, é pena que este partido tenha pessoas tão ridículas quanto Ana Gomes e Ferro Rodrigues. O PSD tem Alberto João Jardim.

Ana Gomes é ridícula, sinceramente nem sei como é possível alguém que tem a categoria política suficiente apenas para varrer o chão na sede do PS, faz parte da direcção e tem tempo de antena para dizer barbaridades. Ainda se fosse uma barbaridade de vez em quando, mas nunca ouvi nada da boca daquela senhora, que revelasse algum trambelho.

Ferro Rodrigues é ridículo, a reacção que tem à decisão do PR, é extemporânea, de alguém que amuou (como disse Lobo Xavier) porque o amiguinho não lhe abriu as portas do governo.

Assim se vê a baixaria dos políticos portugueses, até para PM a lei da cunha funciona.

Não é pela perda da democracia que chora Ferro Rodrigues, mas ficou zangado pela cunha não funcionar.


O PS é ridículo, talvez nem todo, atarantado e sem projecto, queria arruinar ainda mais o País, e então o suposto acordo com o BE para uma solução de governo não pode ser considerada senão como Surrealista.

O BE é ridículo, Para já o sr. Louçã que volte para a escola para saber o que é uma monarquia, e depois se cale quando compreender para não voltar a dizer baboseiras. Outro que não deveria ter tempo de antena.
E é engraçado um partido que afirma que as pessoas votam em figuras e não partidos, que faz rotação de deputados?! Ora que incongruência, calem-se e voltem para a toca de onde saíram.

Ao PSD só peço que não destruam, que não entrem na demagogia populista, mas que façam o que o País precisa, pois mal de nós se daqui a dois anos temos novamente o País de tanga por causa do despesismo. Ouviu Sr. Lopes.

Jorge Sampaio, há que louvar um Homem que teve a coragem de seguir uma opção á revelia dos seus "camaradas", revela carácter e sentido de Estado.

Braveman

Os dias do fim ... ou talvez não

A última decisão do actual Presidente da República manteve em exercício o actual Governo, apesar de que com outro Primeiro-ministro. A decisão merece-me estima e a devida vénia.
Tendo em conta que contrariou as pretensões quer da esquerda democrática quer da outra, que supostamente terá massivamente votado em si, aquando das últimas presidenciais, o dr. Jorge Sampaio terá tomado a decisão mais difícil do seu mandato.
Parece-me correcto, que logo de mim, acérrimo crítico daquilo que ele representa (por deformação monáquica), venha um cumprimento, na forma de elogio.
E porquê o elogio?
Na minha opinião, impunha-se. Desde logo, porque quando o Presidente necessitava de tomar uma decisão, baseada na Constituição, tomou-a, mesmo sabendo que não agradaria a "gregos e troianos".
Sei, também devido aos meus princípios monárquicos, que um Rei ou um Presidente, na altura de agir, de consubstanciar as suas decisões, têm que se manter fortes e irredutíveis, por mais difícil que seja a decisão que tomaram.
Também porque "dos fracos não reza a história", o Rei ou o Presidente, mesmo correndo o risco de errar, não podem, desde logo, ser criticados por decidir, pois a sua tomada de decisão justifica os seus poderes institucionais e Constitucionais.

Aspen

sexta-feira, junho 25, 2004

Durão Barroso

Parece que é inevitável a ida de Durão Barroso para Bruxelas.
Limito-me a traçar cenários possíveis para o futuro, focando-me em dois aspectos.

Aspecto 1: Portugal
Existem dois futuros possíveis em Portugal, ou a nomeação por parte do PR de um novo primeiro ministro, ou a convocação pelo mesmo de eleições antecipadas.

A mim, parece-me mais sensata a primeira hipótese. Porquê? Porque o país neste momento crítico precisa de estabilidade. A coligação tem um projecto, que na minha opinião deverá ser levado a cabo, ainda que neste momento encontremos alguma inépcia nos ministérios. Poderá ser a oportunidade perfeita para a remodelação tão falada, renovando a vitalidade de um projecto válido mas algo inerte no momento.

Além disso, não se vislumbra qualquer tipo de projecto para o país por parte da oposição (pelo menos credível), o que se tal acontecesse dava uma relativa legitimidade à pretensão de eleições antecipadas.

Quanto ao designado para suceder a Durão Barroso, Santana Lopes poderá ser o indigitado. Por diversas razões: Porque é aceite pelo PP (elo fundamental nesta questão); não sofre o desgaste da política austera dos últimos dois anos; é um comunicador nato, sendo apontado a este governo exactamente a pecha da comunicabilidade; é um homem extremamente dinâmico na actividade política, o que pode pôr cobro a algumas das travagens ministeriais; e um homem de resposta mais pronta à oposição do que Durão Barroso.
Poder-se-à apontar-lhe como defeito uma certa falta de preparação nalguns aspectos, mas no meu ponto de vista é o homem ideal no momento certo, além de que se acaba imediatamente com a cisão entre santanistas e cavaquistas.

Quanto à legitimidade do Dr. Santana Lopes é algo que não se põe em causa, pois o Governo é legítimo, sendo que as pessoas votam num partido, num programa e não numa pessoa, o que relativamente acontece com o PR. Também o facto de ser o vice-presidente do PSD lhe confere a legitimidade necessária.

Espero que haja bom senso por parte do PS para não cair em demagogia, enveredando pelo caminho ideal e não pelo caminho fácil que seria o cenário de eleições antecipadas, que decerto venceria, mas que não seria o cenário ideal para o país. Dos outros partidos concerteza virá essa posição demagógica, que aliás é o usual.

Aspecto 2:
Durão Barroso revela grande prestígio na UE, pois com o novo tratado o Presidente da Comissão Europeia vê alargados os seus poderes, além de se integrar  numa época histórica (positiva ou negativa) do futuro da União.
Para Portugal, por um lado, é extremamente positivo ter esse cargo com bastante influência, permitindo talvez algumas vitórias politicas nas negociações dos mais diversos assuntos.

Por outro lado é negativo, pois se já somos os que mais cedemos às prerrogativas da UE, ainda mais Soberania iremos ceder, e concerteza o caminho para fim de Portugal será ainda mais curto, existindo por parte dos nossos políticos então tendências ainda mais marcadamente europeístas.

Para o referendo Europeu será certamente a vitória certa no caminho Federalista.

Quanto a Durão Barroso, poderá ser acusado de fuga, mas não será também trabalhar para o futuro de Portugal estar em tal posição. Em última análise ser Primeiro Ministro não é trabalhar para o melhor de Portugal.
Braveman

Olivença

Parece que finalmente um assunto de extrema seriedade como é a questão de Olivença, será discutido no parlamento ao fim de tantos anos de silêncios e propagandas. Venha de lá a verdade para os portugueses a conhecerem e poderem agir e conformidade, que Portugal e Olivença merecem esse reconhecimento.

Euro 2004

Parabéns aos nossos jogadores, pela raça, pelo querer e crer, pela motivação demonstrada. Foi verdadeiramente uma batalha, o jogo frente à selecção espanhola comparado com o de ontem frente aos ingleses, pareceu um jogo de crianças.

Se muitas vezes nos queixamos de falta de sorte, por vezes sem razão, ontem seria talvez a maior injustiça que já vi neste desporto se Portugal não ultrapassasse a companhia inglesa.

120 minutos de uma inglaterra encostada às cordas, onde 2 lances ditam um resultado deveras injusto de empate ao fim do prolongamento.

Tal domínio dos Portugueses merecia a sorte, e tivesse ela presente ou não, saimos vencedores e continuamos a nossa caminhada rumo ao destino.

Braveman

quinta-feira, junho 24, 2004

Europa 2

O Plano da Europa é acabar com a estrutura de um país independente. Exemplo disso é a PAC e os famosos subsídios para não produção.

Assassinando a estrutura de auto-suficiência de um estado, a UE tranforma-se de um ideal comum, numa super-estrutura de dependências, onde os mais fracos não estão na UE para construir um futuro conjunto melhor, mas sim por pura e simples subsistência dos cidadãos.

Por exemplo, o sistema de quotas que apareceu como defesa dos produtores, tem como efeito a morte do aparelho produtivo, não permitindo desenvolvimentos na indústria agricola, tornando os menos fortes mais fracos e os mais fortes ainda superiores.

Finalmente quando os menos fortes necessitarem da esmola dos países mais ricos, o troco será a sua independência e a agregação num super-estado cego, por demais burocrático, e muito pouco democrático.

Braveman

Defesa das Nações

Chego à conclusão de que a nação e o patriotismo são os antídotos à voraz ditadura económica. Ser patriota é defender os interesses da nossa sociedade, e essa defesa passa por manter o poder político democrático forte, como fortes as instituições de modo a evitar que a evolução dos tempos nos traga uma sociedade a todos os níveis controlada por multinacionais e corporações, cegas ao bem social.

É urgente revitalizar a noção de Pátria, de Estado, que deverá ser não extremista e de inclusão. A sociedade defende-se assim do egoísmo "inerente" à posse. É a nação e as instituições que defendem os interesses sociais, valores humanísticos.

O lucro é cego.

O dinheiro puro e sem fronteiras acabará por uniformizar as culturas, terminando com a evolução da sociedade que nasce de visões contrastantes, e, apagará a moral de valores, cavando ainda mais o fosso entre ricos e pobres, poderosos e sem influência.
Braveman

segunda-feira, junho 21, 2004

O Jornal Público



Este diário era até bem pouco tempo o meu predilecto colega de informação. Após algumas falhas detectadas e outros rumores de falta de excelência decidi terminar unilateralmente esta relação.

O facto primordial foi a declarada negação da informação a que assisti, revelando um agenda setting descarado.

Existiram 2 momentos cruciais: O primeiro aquando da cimeira Luso-espanhola na Figueira da Foz. O que aconteceu? Pontos sensíveis não foram tocados, e a grande Iberia parecia existir, com uma força inaudita. Porquê? Outro ponto foi a questão de Olivença, Portuguesa como qualquer um que se interesse por este País sabe, nem uma linha foi dedicada ao assunto, e tendo em conta que inúmeros jornais regionais diariamente referiram, no mínimo, as manifestações do grupo "Amigos de Olivença", pergunto-me o porquê desta atitude encobridora da realidade.

O segundo ponto, e exactamente a mesma questão. Os partidos mais pequenos como PND, PCTP/MRPP, ao que parece e segundo o jornal "Público" não existem, não fazem campanha e não têm direito a serem eurocépticos nem a serem ouvidos. Numa televisão ainda se percebem certas escolhas, agora num jornal?

Gostava de conhecer os meandros de poder que correm nos corredores da redacção. Será que para a SONAE o mais importante é o dinheiro?

Braveman

sábado, junho 19, 2004

Só uma coisita mais. Parece que o Sr. Scolari nos anda a dar umas lições de patriotismo, pois agiu de forma talvez exagerada (ou não) com os nosso "irmãos" (que a família não podemos escolher) Espanhóis. Só quem não quer é que não vê, gente estúpida a defender o Iberismo, e os Espanhóis a revelar o seu verdadeiro carácter com jogo baixo e arrogante.
Amanhã vamos ver com'é.

Solução para o Sistema Educativo


Um dos problemas que apontam normalmente aos opinadores é que eles só criticam mas não fornecem soluções. Nalguns dos textos anteriores já provei que sou um pouco diferente.

Hoje pensei num sistema educativo alternativo ao que possuímos hoje. Não será completamente diferente ao actual mas possuí algumas nuances.

Ponto 1: Escolaridade obrigatória até ao 9º ano (mas que não seja como hoje em que muitos alunos cumprem o 9º ano sem saberem como. Fontes informam-me que hoje é mais díficil reprovar um aluno do que dar boa nota. Isto é simplesmente níveis de literacia ficcionais. não é assim que se resolvem problemas)

Ponto 2: Deverão existir provas nacionais no 4º ano, 6º ano e 9º ano. Porquê, novamente para não existir ficcionalidade nas notas. Hoje os pais dizem que a culpa do reprovamento é do filho, do professor, mas nunca deles, daí a dificuldade em compreender avaliações.

Ponto 3: Um aluno para passar do 6º para o 7º ano só pode ter duas negativas e que não se juntem Português e Matemática. Um aluno que reprove mais de três vezes no 6º ano passará para a avalição alternativa B.

Ponto 4: Existirão 2 métodos de avaliação o "A" e o "B". O "A" será o método normal em que o aluno será aprovado apenas com duas disciplinas negativas no máximo até ao 9º ano. o "B" será para os alunos que reprovem mais de três vezes no sexto ano. Estes poderão chegar até ao 9º ano com quatro negativas, a diferença é que para passar par o 10º ano será cosiderada avaliação positiva não 50% como na Avaliação "A" mas sim 75%.

Ponto 5: Os 10º e 11º anos continuarão iguais.

Ponto 6: No 12º ano far-se-á uma pré matricula na Universidade e o Currículo será composto apenas por quatro disciplinas que serão aquelas que o aluno necessitar para os cursos que quiser, sendo Português (A ou B) obrigatório.

Ponto 7: Os Livros escolares serão escolhidos por períodos de três anos sendo o Estado a pagar os mesmos. A escolaridade obrigatória será realmente gratuita. Um pequeno imposto será anexado ao IRS das Famílias. Ao fim dos três anos serão renovados os currículos e os manuais escolares e os antigos serão enviados por protocolos para os países lusófonos.

Ponto 8: Todo o Ensino Público deverá ter como meta a gratuicidade, mas começando pela base do sistema.


Braveman

A União Europeia 1


Este será o primeiro do que prevejo muitos textos acerca da UE e do rumo que a integração está a tomar.

Escrevo esta pequena introdução porque hoje é um dia importantíssimo para o nosso futuro positivamente ou como prevejo negativamente.

Este pequeno prêmbulo servirá para explanar a minha posição que descreverei detalhadamente posteriormente.

Hoje foi aprovada a Constituição Europeia, foi dado o primeiro passo em rumo à morte. Não quero que pensem que me oponho à UE, porque não, oponho-me a esta inexorável caminhada para um Federalismo (irreal, irresponsável e bacoco) destinado a servir os países grandes, tornando-se os países menos grandes como células dependentes. No caso de Portugal, não somos, e não precisamos de nos tornar parte apagada desta aberração federal.

Querem transformar a Europa nos Estados Unidos da Europa, esquecem-se é que os Estados Unidos partilham uma mesma cultura, uma mesma história, e nunca existiram divisões reais no território. Na Europa não.

Lutámos sempre pela nossa liberdade, e agora os nossos governantes com a última alteração constitucional entregaram "o ouro ao Bandido (Europeu)".
Estamos no limiar de perder a nossa indepêndencia, a nossa soberania e finalmente a nossa liberdade de trilhar o nosso caminho.

Acredito numa construção europeia, não acredito na perda da nossa "alma", que para alguns já não existe, na nossa visão do mundo.

Estamos no limiar da finalmente conquista europeia (de Napoleão e Hitler) onde França e Alemanha ditam a lei e governam o Português lá de Estrasburgo ou Bruxelas, ou será de Paris e Berlim.

A minha posição tornar-se-á mais clara no futuro próximo.
Braveman

quarta-feira, junho 02, 2004

Alerta ao Governo

Dois anos passaram desde que os portugueses escolheram outro rumo. Neste momento o que se vislumbra nas penumbras do governo é confusão.
Fala-se de ministérios parados, de tricas e conflitos, e será porventura uma fase de moribundos.

Ora, como é que um Governo de dois anos, incutido de uma missão urgente de recuperar Portugal está moribundo?
Interesses corporativos, interesses individuais, interesses políticos e caciquismo sem dúvida devem ter-se apoderado deste Governo coligado.

É tempo de uma vez por todas de trabalhar, trabalhar para um bem comum, sem desculpas e lamentações. Não se admitem erros gravosos. Errar é humano mas errar demais é incompetência.

A era de passar a bola aos antigos governantes há muito deveria ter terminado, mas nem por isso se vislumbram mangas arregaçadas para o combate.

Sente-se que Portugal está em piloto-automático, em velocidade de cruzeiro, esperando que o Europeu de Futebol apague como borracha os erros e pecadilhos.

Haja Patriotismo (palavra negativa desde a revolução de 74, mas que não o é)e caminhemos em prol de um fim.

A oposição no seu desnorte e vazio de ideias também não ajuda. Será que não existem neste país pessoas válidas, imunes a compadrios e pressões. Porventura existem, os portugueses é que não lhes ligam.

Braveman
O Bloco de Esquerda

É um misto de surpresa e preocupação ver um partido político como o Bloco de Esquerda subir nas sondagens.

Como pode um partido com um carácter difuso, sem rumo ou sem ideias continuar vivo e a crescer. Sem dúvida, há que reconhecer o mérito de terem conquistado o seu espaço.

Por um lado é necessário que exista um partido como o BE, porque se a virtude está no equilibrio, é o centro, é natural que existam os extremos para definir esse mesmo ponto central.

Apenas o que me arrelia, é em Portugal só é legalmente possível existir um dos extremos, no caso a extrema esquerda. Se um partido de extrema direita é algo de escabroso ao ponto de ser ilegal e uma besta vinda das trevas, porque razão não o é também um partido da extrema esquerda. Eu bem sei porquê!

Os extremos são necessários para sabermos para onde não deveremos seguir, aliás deveriamos escamotear e repudiar qualquer tipo de extremismo, não como existência, mas no fundo de nós existir a presença de espírito para não ligar a estes extremos.

Qualquer tipo de extremismo é naturalmente mau, isso não significa que tenham de desaparecer.

Voltando ao partido BE, como o poderemos classificar, certamente de extrema, mas como classificar um Não Partido.

O BE é um não partido, pois em tudo é oposição, e das raras vezes que não se opõe, o BE revela-se como um não partido de medidas avulsas, sem rumo e sem ideal, ou assim pareça pois os seus ideais revelariam concerteza ideologias anti-democratas.

O que é realmente grave nos partidos de um quadrante mais à esquerda é a sua suposta supra-inteligência, a sua pseudo-intelectualidade de teorias vazias de realidade. São ideias ocas e transparentes. Isto é demasiado grave, pois apesar da desdenhez como olham para o povo, acham-se na necessidade de o defender, pois o povo é coitado e imbecil. É uma dupla face, uma hipocrisia fantástica que muitos não se apercebem.

Imaginemos então um governo BE, ou de outro partido da mesma zona política, imaginemos pois um parlamento de teóricos da sociedade, pseudo-superiores, com a missão de "educar" e "Liderar" os pobres dos "Imbecis", onde se discutia a forma, o conteudo, e o resultado desta deliberação fosse nulo, vazio, esgotado de efectividade.

Imaginemos pois um governo supostamente iluminado, que colocaria em cheque um país devido a medidas avulsas e desnorteadas, tentaria que o cobertor tapasse cabeça e pés. Talvez conseguissem o problema seriam os buracos no resto do cobertor.

Eles protegeriam os mais fracos, mas sem rumo a dada altura todos seriamos fracos e dependentes do "grande parlamento de iluminados" que protegia o idiota.

E quando o país estivesse destroçado era culpa de quem? Do Capitalista? Dos ignóbeis do exterior? Sim só poderiam ser os do exterior porque um BE ou um esquerdista não se Engana?!!

PS: Um dado a favor do BE. Talvez tenham evitado um escândalo ao denunciar o negócio que envolvia o Grupo Carlyle e a GALP. Isto sem dados de que seja verdade o que o BE afirmava.

Braveman

sábado, maio 22, 2004

O Legado Português na Ásia - Uma Lição
Texto retirado do Diário de Coimbra elaborado por Pedro Jordão, Presidente do Centro de Estudos Internacional.

Para um País que hoje parece viver internamente num ambiente de crítica estéril e paroquial e que se relaciona com o mundo e com o futuro de joelhos e sem uma coerente estratégia global, Portugal apresenta um passado que, particularmente nos séculos XVI e XVII, consubstancia um legado impressionante de quase tudo aquilo que hoje lhe falta Coragem , Iniciativa , rasgo , visão estratégica, Espírito de descoberta, Pioneirismo, Auto-estima, Auto confiança e capacidade de roptura construtiva e criadora.

Em apenas seis décadas Portugal descobriu e desbravou vias marítimas desde a Europa até Nagasaki, no Japão.

A generalidade do portugueses de hoje, não possui uma ínfima noção do que foi a presença, a influência e o legado dos Porugueses numa odisseia que, numa contextualização comparativa da complexidade e das implicações globais, não seria despropositado comparar com a epopeia espacial do séc. XX, como mesmo os norte-americanos sublinham.

A Ásia constitui um caso de reflexão sobre a capacidade dos portugueses do passado, que os de hoje parecem ter dificuldade em demonstrar.

Um dis perguntei ao primeiro ministro de um país asiático se ele considerava positivo ou negativo eleitoralmente positivo ou negativo o facto de um dos seus ministros ter um apelido português. Ele respondeu-me que há séculos teria sido positivo, há décadas teria sido negativo e hoje seria indiferente. Mas acrescentou que esse facto indicava que a presença portuguesa de há séculos perduraria ainda por muitas gerações. E os portugueses geralmente não se apercebem desta realidade.

Encontro palavras com óbvia raiz portuguesa practicamente em todos os países asiáticos. De resto, os estudos do Monsenhor Sebastião Salgado verificaram vocábulos portugueses em 47 línguas asiáticas.

A generalidade dos portugueses nem sabe que Ceilão (o actual Sri Lanka) registou uma sólida administração portuguesa, com governadores desde Pero Lopes de Sousa em 1594 até António de Sousa Coutinho em 1656. Quando, mais tarde, os holandeses controlaram o Ceilão, os seus governadores proibiram o uso da língua portuguesa para depois desistirem da ideia quando compreenderam que era impraticável administrar o Ceilão ou contactar com a população nativa, sem saber falar a língua portuguesa. A nossa língua passou então a ser fortemente usada e incentivada pelos holandeses e a ser aprendida pelos funcionários e mesmo pelas famílias dos governadores.

A língua portuguesa era já uma língua franca na Ásia, desde a Península Arábica até ao Japão.

O legado físico dos portugueses é impressionante. Por exemplo, é absolutamente esmagador o número de fortificações que construíram, numa omnipresença que parece hoje inimaginável. Damão, Baçaim (com um forte muito bem preservado), Chaul, Honawar, Cochim, Calcutá, Goa e muitos outros locais na Índia são meros exemplos.

As Fortificações e as feitorias estendem-se por regiões como o Iémen, Oman (inclusive Muscat), Emiratos Árabes unidos, Al-Qatif (presença durante pouco tempo), Bahrain, Iraque (Bassorá, por exemplo), Irão, Ormuz, Índia, Bengala Oriental, Bangladesh, Ceilão, Burma, Tailândia, Cambodja, Vietname, Malásia, Indonésia (imensos fortes), Ilhas Molucas, Timor, China, Macau, Japão, Formosa, Filipinas e outros.

Na Tailândiado séc. XVI, durante o período de regência em Ayuthaya, a influência Política na corte de Sião era importante, como o era junto de muitos soberanos e comunidades um pouco por toda a Ásia.

A influência envangelizadora era também muito nítida. Em 1720 em Baçaim existiam 8900 europeus, mas já se contavam 58 mil cristãos.

A "Goa portuguesa", com uma população de 200 mil habitantes e maior que Londres, era designada por "Roma do Oriente", evidenciando um desenvolvimento económico e cultural que rivalizava com as principais capitais europeias.

O controle do Estreito deMalaca revelava a perspicácia estratégica e uma inteligência organizativa destacadas, como o era o controle não só da Rota das Especiarias como também, em geral, do comércio intra-asiático por via marítima e do comércio com a Europa.

A Infuência portuguesa ultrapassava largamente a dimensão comercial ou linguística, incluindo um forte impacto no plano cultural em geral, nos valores e nos hábitos regionais e locais.

O valor introduzido pelos portugueses incluiu tecnologias muito relevantes, como as da construção naval, da navegação marítima, do fabrico de armamentos e da construção de edificações.

A presença dos portugueses no maior continente do mundo, que contém 60% da Humanidade, envolveu generosidades e brutalidades mas o legado materializado foi tão forte e estruturante que é visível decorrido meio milénio desde o seu início.

Toda esta obra foi realizada com uma segurança, um arrojo e uma rapidez fulgurantes. Na véspera de Natal de 1500 chegou a Cochim a primeira expedição portuguesa, que rapidamente estabeleceu relações operativas com o respectivo Rajá. Essa expedição era liderada por Pedro Álvares Cabral que meses antes acabara de descobrir o Brasil. É difícil desbravar mais em menos tempo.

Olhar o passado estabelece um triste contraste com o portugal e os portugueses do presente, pois é difícil descobrir o povo que um dia fez tudo isto e bem mais.

Hoje perdeu-se visão estratégica que transcenda o Terreiro do Paço de Lisboa, o Terreiro do Paço de Bruxelas, as sedes dos partidos políticos e os interesses corporativos que neles se instalam, o tribunal que julga um caso de pedofilia ou as tricas estéreis e provincianas que frequentemente povoam os debates no Parlamento, a imprensa e as conversas diárias dos portugueses.

O legado português na Ásia incluiu erros e dramas, êxitos e inêxitos, mas representava uma obra gigantesca na história colectiva da humanidade.

Tudo isto foi realizado por um pequeno povo, cuja população nem atingia um milhão e meio de habitantes. Toda esta Obra e esta presença impressionantes geralmente envolveram um número de portugueses efectivamente residentes na Ásia que tipicamente não deveria ultrapassar os 15 mil.

Um pequeno povo tinha uma grande força anímica. Hoje é dificil vislumbrá-lo. E, no entanto, é dessa redescoberta interior que, em parte, dependerá construirmos um Portugal amorfo ou um Portugal empreendedor e desbravador.

( Aos detractores da história fica este texto, esta opinião. Dizem que não podemos viver no passado. Claro que não, o passado serve para nos conhecermos a nós próprios, e para construir o presente e o futuro. Sem dúvida que muito temos que aprender com os nossos antepassados. Muita voltas nos túmulos estão a acontecer neste momento. Vampos olhar o passado e descobrir o rumo para o futuro. Braveman)
Plano Económico
Estava eu a pensar no sistema económico e o porquê da crise em Portugal e no mundo. Cheguei a uma conclusão e a uma solução. Será porventura algo de muito simples e escamoteado por qualquer economista, no entanto parecem-me racionais e lógicas as conclusões a que cheguei.

Não sou, nem de perto, especialista no capitalismo ou em qualquer outro tipo de sistema económico, e de certo não compreendo por inteiro, nem mesmo talvez uma ínfima parte do sistema bolsista.

Lá vão as minhas conclusões, se alguém poder mostrar-me outro caminho, ou completar a minha ideia agradecia.

Penso que a base de todos os problemas económicos neste momento será a quase morte do sector primário em Portugal. Por desinteresse do Estado, dos cidadãos e principalmente da UE. Na verdade em Portugal cada vez mais estamos virados para o sector terciário, mas sendo a base de todo o sistema o sem dúvida prioritário e essencial sector primário não deveriam as politicas de governo privilegiar este sector. Há uma interacção entre todos os sectores, mas penso que as anomalias no sector 1º serão mais desestabilizadoras do equilibrio.

Se o sector primário for forte, o reequilibrio do sistema será mais rápido, e a economia mais saudável.

Aliás é devido a este sector estar depauperado que não somos independentes, e toda e qualquer crise exterior, ligeira ou não será sempre mas sempre amplificada na nossa economia. EStes dois problemas independência e a amplificação são o cerne de todas as nossas dificuldades.

A solução dos nossos problemas económicos passa por dois vectores. Primeiramente uma reestruturação profunda e uma aposta determinada no sector primário e Secundário Português, pois o terciário não gera produção.
O segundo vector, convencer os Portugueses de que comprar um produto Português é ajudar o país e a ele próprio.

Porquê?
Porque ao comprar Português estamos a incentivar o investimento. O investimento gera emprego. Emprego mais riqueza. Riqueza mais bem estar.
Ou seja, estamos a ajudar a nação, o estado e a nós próprios.
Portugueses, se calhar vale a pena sofrer por vezes e comprar algo um pouco mais caro, mas assim beneficiamos todos.
Assim invertemos o ciclo vicioso - consumo - Investimento - emprego - riqueza - consumo , para um ciclo vicioso positivo de consumo Português + Investimento + emprego + riqueza + consumo .

Um economista Moderno talvez chamará a este plano de um novo Proteccionismo, mas este é um plano para Portugal e não o mundo.

Braveman

quarta-feira, abril 28, 2004

É típico !

Já vou ficando farto das aleivosias e imbecilidades do sr. Nuno da Câmara Pereira.
Agora quer ser Eurodeputado na lista do PSD/PP. Era o que faltava agora...
Já não há paciência!!
Depois de presunto candidato a Rei, vice do Partido Popular Monárquico, títulos e mercês, cantor de fado (note-se: não fadista), agora quer ser Eurodeputado. Eurodeputado?!
Como? Deve ser como independente, renegando o partido de que fazia parte, a troco ainda não se sabe bem do quê.
Está sempre pronto para surpreender o mais incauto com as suas "trocas e baldrocas".
A maior surpresa veio da "mui digna" (leia-se com ironia) comunicação social, que, ao anunciar a lista da coligação "Força Portugal", divulga o nome desse senhor e declara surpresa. SURPRESA!!
Só podem estar a gozar.
Trata-se de uma surpresa miserável. Uma vergonha para quem fez o convite e a lista de candiadatos, e para quem a divulgou sem se indignar ou sequer a questionar.


Comendador Acácio

segunda-feira, abril 26, 2004

Este País

Vejo-me desamparado pelos acontecimentos que me rodeiam. Além dos casos dos futebóis, que de resto penso que é algo que hà muito tempo deveria ter sido investigado. Aliás só estranho o espaço temporal em que a investigação foi feita. Logo antes do Euro?! Não se deveria encobrir nem esperar por outra altura por justiça, ou melhor, qualquer altura deverá ser tempo para fazer justiça. Mas ainda assim intriga-me.

Outro aspecto caricato deste caso, é ao nível onde se efectuou esta investigação, na 2ª divisão B.
Ora se quem mais se queixa do sistema são os da "super"liga, porquê o Gondomar? Será pelo Valentim Loureiro? Será que os "grandes" do Sistema continuarão impunes? Espero para ver.

Não nasci nem cresci na geração de Abril, no entanto estimo os valores éticos e morais de liberdade de expressão e pensamento daí resultantes, assim como os pensadores Democráticos Revolução/Evolução. No entanto muitas vezes parece-me que muita propaganda e areia me é jogada para os olhos, por parte daqueles senhores que se julgam donos da Revolução.

Sim, os supostos donos, aqueles de esquerda que se arrogam de terem feito a revolução. Aliás só este sentido de posse dará algum sentido ao muito caricato e terceiro mundista do episódio Revolução/Evolução.
Qual será o drama, a Revolução não permitiu a Evolução?

Agradeço à SIC notícias, porque pela primeira vez, consegui aceder ao outro lado, aliás o trabalho do Jornalista é esse, e ouvi os testemunhos daquelas pessoas demonizadas pela ultra extrema esquerda, A visão dos senhores da PIDE. E compreendi algumas coisas, discordei de outras, mas deu-me uma visão mais alargada do assunto além da lavagem cerebral que a esquerda faz Há trinta anos.

Nõa sou particular fã do Sr. Pacheco Pereira, mas adorei as suas intervenções no Programa Quadratura do Círculo, especialmente porque apesar da sua filiação política, tem o bom senso de criticar tanto para fora como para dentro, ao contrário dos senhores de Esquerda, supostos líderes morais do mundo.
Aquele senhor do PS foi infeliz e muito levou na cabeça, aliás muito merecido. Gostei especialmente da frase "ter o cartão de filiado no PS deve ter uma capa invisível de protecção ética".




Braveman

segunda-feira, abril 19, 2004

Como passa Vossa Senhoria?

Hoje acordei bem-disposto. Já não era sem tempo...
Notícias fresquinhas confirmam-me que Zapatero irá cumprir as suas demagógicas promessas eleitorais: Espanha retirará do Iraque nos próximos quinze dias.
Confirma-se também que retirará do Iraque, mas reforçando as suas tropas no Afeganistão.
Antes do mais, parece-me que os erros crassos se pagam caros. Depois não se admirem...
A colaboração de Espanha na que ficou conhecida com II Guerra do Iraque, pareceu natural, face às posições que José Maria Aznar vinha assumindo em termos de política internacional. Espanha apoiava, como decerto sabe, o seu aliado Americano, e juntamente com o Reino Unido confrontararam o mundo com uma realidade pós-ONU.
Mas... faltava o fleumático Zapatero vir com um novo "ferrismo": Dar nós sem pontos.
Senão veja-se a inexistente componente política das novas medidas do presidente do governo espanhol. Ao retirar as tropas do Iraque, por razões eleitorais muito pouco razoáveis, diga-se de passagem, dá argumentos aos grupos terroristas. Depois, para agradar aos troianos, reforça no Afeganistão. E, ainda tem tempo de destruir a coligação pela base. Agora só lhe falta dialogar com a ETA.
É a isto que se chama luta global contra o terrorismo.
O argumento de que é no Afeganistão é que está o Laden não colhe, não lhe parece?
Chegaram-me aos ouvidos rumores de que George W. Bush prepara uma "October surprise", ao estilo do pai Bush:
nada mais nada menos do que a apresentação do Laden cativo, pouco tempo antes das eleições.
Certezas conspirativas....

Reomendações a V. Senhoria.
Comendador Sousa Reis

P.S. - Permita-me ainda, que recomende a atenção de V. Senhoria para o aniversário do pai Bush, que se aproxima. Sabe que o dr. Soares foi convidado, para surpresa de muitos incautos?
Relembro-lhe o papel de Bush nos enquanto o dr. Soares foi primeiro-ministro de Portugal. Não se esqueça de Camarate....

quarta-feira, abril 14, 2004

Repto
Vejo o País descer ao lamaçal.
Todos se queixam, do vizinho, da Junta, da Câmara, do Governo. Todos se queixam mas ninguém olha para o próprio umbigo. O país está mal, todos sabemos, mas ninguém começa por si a mudança. A culpa é sempre e sucessivamente de todos os outros. Então o governo é o culpado mor.

Somos Nós e só Nós que podemos mudar o rumo dos acontecimentos, temos de começar a colocar a nossa consciência em cheque e fazer o melhor. O melhor por nós, pelos outros, pelo todo.

Tenho encontrado no meu ramo queixas de toda a parte, mas a culpa é do filho, do professor, do governo, do sistema. O meu trabalho consiste em apresentar soluções para as dificuldades escolares dos filhos. 90% das pessoas nem me quer ouvir, 90% dos que falam comigo não querem saber. Ora que culpa tem o governo da pessoa não se apoiar nas soluções apresentadas. O filho tem negativas, mas eles não têm culpa pois mesmo não tendo tempo ou capacidades de ajudar o filho, a solução não passa por tentar compreender e resolver mas sim Se não estudar vai carregar Baldes de massa.

O problema essencial deste país são as pessoas e o seu baixo nível de educação. e não falo da educação da escola, porque quem mais se preocupa são os pais com a quarta classe e não os pais com cursos, esses ainda são mais agarrados à convicção que o filho tem que saber e trabalhar o mesmo que ele. Esse pai deve-se esquecer de que todos somos diferentes.

Mas esta situação é apenas um exemplo do que se passa em todas as outras àreas no nosso País.

Amo o meu País, mas cada vez mais me desiludo com as pessoas que cá estão.

Braveman