Sealand, o mais pequeno Estado do Mundo, uma antiga plataforma militar com uma superfície habitável de 550 metros quadrados, está à venda 40 anos depois da sua fundação pelo excêntrico Roy Bates que a adquiriu em 1967.
O "principado" de Sealand, situado no mar do Norte, ao largo das costas inglesas, é de facto um Estado autoproclamado que não é reconhecido por nenhum outro, revelou hoje o "The Times".
Sealand é uma antiga plataforma militar, Roughs Tower, apoiada em duas torres de betão ao largo de Harwich (Este de Inglaterra) e foi construída em 1941 durante a segunda guerra mundial para abrigar uma bateria da DCA.
Tem uma superfície habitável de 550 metros quadrados e está à venda, 40 anos depois da sua fundação pelo excêntrico Roy Bates, que a adquiriu em 1967.
Esta plataforma, que apenas é acessível de helicóptero ou de barco, está à venda por 10 milhões de libras (15 milhões de euros) ou mais pelos seus proprietários, que elegeram como qualidades principais do seu produto a vista infinita do mar, a garantia de uma tranquilidade total e a ausência de impostos.
"Possuímos a ilha há 40 anos, mas agora, o meu pai tem 85 anos, talvez tenha chegado o tempo de um rejuvenescimento", afirmou o filho de Roy Bates, Michae l. "Somas astronómicas foram evocadas, mas vamos ver o que nos vão propor", acrescentou.
Apesar do seu estatuto jurídico ser contestado, Sealand elogia o seu passado militar referindo que como qualquer outro país tem direito de defender a sua soberania contra as ameaças do exterior.
Em 1967, Roy Bates, antigo major do exército britânico ocupou a plataforma com a sua família e declarou que situando-se em aguas internacionais podia ser elevado a Estado e autoproclamou-se "príncipe" do território.
No ano seguinte a Royal Navy tentou, sem sucesso, expulsar o "Rei de Sealand" da plataforma e recebeu mesmo tiros de aviso a partir do autoproclamado principado.
Posteriormente, um juiz deu razão a Roy Bates contra o governo britânico, considerando que Sealand se encontra para além do limite de três milhas das água s territoriais do Reino Unido.
Em 1974, o "Rei de Sealand" aprovou uma constituição à qual se seguiu uma bandeira, um hino nacional, uma moeda oficial (o dólar de Sealand), e passaporte s, todos símbolos de soberania.
Quatro anos mais tarde, Sealand foi palco de um caso rocambolesco.
Empresários alemães e holandeses em reuniões de negócios na plataforma sequestraram o filho de Roy Bates mas foram rapidamente neutralizados e feitos prisioneiros de guerra antes de serem libertados.
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