segunda-feira, janeiro 08, 2007

Para quando uma intervenção diplomática a sério?

Em Cabinda Bento Bembe ameaça «capturar e levar à justiça» resistência armada e na Guiné-Bissau foi demitido o presidente da Câmara de Bissau.

No quadro do Memorando de Entendimento assinado por António Bento Bembe com o Governo de Angola, a capital do enclave assistiu dia 5 e 6 de Janeiro à incorporação nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional (PN) dos elementos da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) fiéis a Bento Bembe, enquanto este viu atribuída a patente de general na reforma das FAA e ameaçou de «capturar e levar à justiça» a resistência armada em Cabinda.

Enquanto isso, na Guiné-Bissau José Mário Vaz foi este domingo exonerado através de um despacho do governo, emitido pela rádio difusão Nacional (RDN), sem especificar os motivos da decisão.

A Câmara Municipal de Bissau é a única instituição de gestão urbana com estatuto de autarquia, apesar de o país nunca ter realizado eleições autárquicas em 16 anos de democracia pluralista.

E ainda no dia 6 houve tumultos em Bissau.
Agora resta saber quantos meses durará Nino na presidência. Não fossem os dólares da ajuda internacional, que vão mantendo o exército aquartelado, bem como o agora totalmente descarado tráfico de armas na fronteira norte com o Senegal (Casamansa), e a soldadesca andaria com demasiado tempo para pensar...
Em Luanda, já se comenta junto dos meios diplomáticos quanto mais tempo estará Nzita Tiago no mundo dos vivos. A sua existência, sendo assim, já não convém a ninguém...

Sem comentários: