Uma delegação do grupo Tata – o maior conglomerado industrial indiano, com interesses que vão desde o sector automóvel às tecnologias da informação e do aço aos hotéis de luxo – chega a Portugal no próximo dia 16 para analisar formas de utilizar Portugal para trazer os seus carros para o mercado europeu.
A decisão dependerá das propostas que forem feitas pela Agência Portuguesa para o Investimento (API) à Tata Motors. Fonte do grupo indiano explicou que a presença em Portugal poderá passar por uma unidade de produção de componentes automóveis ou de montagem dos carros "dependendo do que Portugal estiver disposto a oferecer".
O presidente da API, Basílio Horta, levará a Tata Motors a visitar Sines. O porto e a respectiva plataforma logística poderão ser para a marca indiana de automóveis a porta de entrada para a Europa, onde o gigante indiano – cuja facturação representa 2,8% do PIB da Índia – quer "entrar em força".
A visita da Tata Motors, a convite da API, surge na sequência da viagem do Presidente da República, Cavaco Silva, à Índia, em Janeiro. Em Janeiro, Basílio Horta, explicou os tipos de ajuda que a Agência está disposta a dar: informação, apoios que resultam da contratualização de eventuais investimentos e apoio na ligação entre as várias instituições do Estado.
Actualmente, a presença da Tata em Portugal passa pela representação da marca feita pelo grupo Salvador Caetano.
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