A situação em Cabinda não tem registado evoluções e o estado de tensão permanece inalterável. Enquanto a resistência prossegue as suas acções no enclave os representantes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, FLEC, na Europa dão sinais de fortes divisões. Recentemente Antoine Nzita, secretário executivo do Fórum Cabindês para o Dialogo e responsável da FLEC em França, foi acusado de supostamente pertencer a "uma célula europeia" dissente, agenciada para "eliminar fisicamente" o presidente do movimento, e seu pai, Nzita Tiago.
"Absurdo, e completamente difamatório" reagiu Antoine Nzita, "esse tipo de alegações só podem provir de gente antidemocrática, manipulada, que só pensa no poder em detrimento dos objectivos da FLEC e das aspirações manifestas do povo de Cabinda. Certamente que irei agir através dos tribunais competentes em Portugal contra o órgão que publica essas afirmações baseado em falsas fontes".
Questionado sobre a invisibilidade das acções do Fórum Cabindes para o Dialogo, FCD, Antoine Nzita afirma que o trabalho diplomático que têm efectuado é "delicado e necessita do máximo de discrição e modéstia". Antoine Nzita afirmou também que no quadro das acções do FCD, "infelizmente ainda não houve contactos directos com o Governo de Angola", mas reconhece que mantém "contactos construtivos com responsáveis dos partidos políticos da oposição em Angola" e sublinha que não tem "complexos de discutir o futuro de Cabinda com os partidos políticos angolanos".
Os Cabindas continuam nas mãos de chefes corruptos com a mania das grandezas...
Para aqueles que acham que a situação actual em Cabinda é a melhor, os meus parabéns pela "descolonização perfeita".
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