O novo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Rafael Branco, chefe do improvável novo governo de coligação Partido da Convergência Democrática (PCD), Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM) e Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), afirmou hoje que renunciou à nacionalidade portuguesa para poder assumir o cargo, rejeitando as acusações de "fraude constitucional" do anterior titular, Patrice Trovoada.
Em São Tomé, Branco reagiu hoje às acusações do seu antecessor, garantindo ter renunciado à nacionalidade portuguesa antes de se apresentar como candidato ao cargo de primeiro-ministro. O embaixador português em São Tomé, Américo Madeira Bárbara, confirmou que Rafael Branco "efectuou todas as formalidades para renunciar à nacionalidade portuguesa", sem esclarecer em que data foi apresentado o pedido.
Trovoada acusara Branco de ser cidadão português, "o que faz com que constitucionalmente não preencha um dos requisitos fundamentais para o exercício do cargo que avidamente desejou".
A crise política são-tomense começou com a queda do Governo liderado por Trovoada, presidente da Acção Democrática Independente (ADI), depois de ter sido aprovada no Parlamento, a 20 de Maio, uma moção de censura interposta pelo MLSTP-PSD, maior partido da oposição, e apoiada pelo PCD, que integrava o Executivo.
Sendo assim, um titular de altos cargos públicos em São Tomé, não pode ter outra nacionalidade que não a são tomense... Obrigado pelo esclarecimento. Se calhar convém que tenha a nacionalidade do país onde desempenha tão alto cargo. Já agora... Países de "faz de conta"!
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