O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Aladje Malam Mané, revelou ontem que este órgão fiscalizador e orientador das eleições não tem dinheiro para concluir todo o processo eleitoral para as legislativas de 16 de Novembro. Mané afiançou, no entanto, que o escrutínio terá lugar na data prevista. "Até ao momento, a CNE ainda não dispõe de fundos necessários para concluir todo o processo eleitoral", revelou Mané, acrescentando que "os guineenses devem esperar antes de abrir o champanhe".
A Comunidade Internacional, que se comprometeu a ceder fundos para estas eleições legislativas, está a fazer tudo o que está ao seu alcance para que o escrutínio tenha lugar no dia 16 de Novembro. A campanha educativa que está a ser promovida pela sua organização pretende sensibilizar os guineenses para a importância que as eleições têm no processo democrático. "O voto não deverá ser tribal, religioso, mas deve basear-se na confiança política e também na honestidade." Instado a pronunciar-se sobre a possibilidade de haver fraude, o Presidente garante que a lei é clara. Todavia, frisou, há que haver seriedade e responsabilidade. "A história de fraude não passa de invenções", garantiu, revelando de seguida que neste processo eleitoral aumentaram consideravelmente as assembleias de votos. Em todo o território nacional há 542. Mas este aumento não poderá pôr em causa a segurança. A Protecção Civil já garantiu que irá controlar e acompanhar de perto todo o processo nas assembleias de votos. Ainda para Mané votar é um orgulho nacional para quem vota.
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