O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, não participa por "motivos de agenda" (mais valia que dissesse: "não tenho tempo para estas coisas!") no I Congresso de Cultura Ibero-americana, a realizar no México e em que o realizador Manoel de Oliveira será homenageado e estará presente, revelando assim as verdadeiras prioridades do seu Ministério.
Espanha faz-se representar pelo Príncipe Filipe de Bourbon e por D. Letícia, que estarão vários dias no país. A presença dos Príncipes é encarada pelos círculos diplomáticos como "normal e habitual", tendo em conta a importância do evento. Mas esta visita revela a relevância das relações hispano-mexicanas e a vontade de Espanha manter este país da América do Norte dentro da sua "esfera de influência", quanto mais não seja cultural.
A dimensão geográfica e populacional do México, não necessita de apresentação, sabendo-se também da quantidade de seus nacionais que trabalham e residem no vizinho Estados Unidos da América (EUA). Ao longo de muitos anos foram ganhando influência, de tal forma, que se constituem actualmente como a maior comunidade imigrante nos EUA e com a consequência da influência linguística do espanhol (já não castelhano).
Espanha não dorme... e Portugal cochila...
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