A Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (FCEE-Católica) quer estar nas 20 melhores escolas da Europa daqui a dez anos e continua a ser a única escola portuguesa a surgir nos rankings do Financial Times (FT).
Em Maio passado, a Católica apareceu em 17º lugar a nível europeu (entre as Top Business Schools) e em 37º lugar no mundo nos rankings para a formação de executivos, subindo duas posições em relação a 2008.
Ainda assim, se tivermos em conta o ranking global que foi agora publicado (que combina a média de vários rankings que as escolas europeias obtiveram nos MBA, Executive MBA, Mestrados em Gestão e Formação de Executivos) a Católica aparece em 58ª posição, ou seja, caiu 11 posições, já que em 2008 estava em 47º lugar.
De acordo com a Directora da FCEE-Católica, a professora Fátima Barros, a justificar esta descida ligeira no ranking global em relação ao ano passado está "a entrada de novas escolas muito competitivas".
"No fundo isto é um jogo. Entrámos na liga [em 2007] e estamos na primeira divisão. Este ano entraram novas escolas logo é natural que as posições se alterem" explicou Fátima Barros depois de sublinhar que a Católica sente "um grande orgulho por ser a escola que coloca o nome de Portugal nos prestigiados rankings do Financial Times".
90% dos alunos com emprego garantido
A mesma responsável avançou ainda que a meta passa por conseguir estar nas 20 melhores escolas em dez anos e que 90% dos alunos [destes mestrados] obtiveram emprego mesmo antes de terminarem o curso.
"A reforma de Bolonha é muito recente em Portugal e não permite ainda que os novos mestrados de gestão pre-experience se possam candidatar aos rankings do FT. Quando tivermos a capacidade de concorrer em todas as dimensões, a faculdade vai aproximar-se rapidamente do seu objectivo de estar entre as 20 melhores da Europa", disse.
Por isso, a faculdade vai continuar "a apostar na estratégia de internacionalização, no recrutamento dos melhores professores do mercado norte-americano e na formação de executivos além fronteiras, nomeadamente na Polónia e em Angola. O objectivo passa ainda por atrair para Portugal alunos estrangeiros de muito boa qualidade".
Para já, a HEC de Paris mantém o primeiro lugar [já desde 2007], com os seus mestrados em gestão. Os seus alunos entram no mercado de trabalho a ganhar mais de 72 mil euros por ano. Segue-se a London Business School, o Insead e a Suíça IMD. Espanha tem quatro escolas distinguidas, três entre as oito primeiras.
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