As instalações estratégicas como o complexo de Sines, o Aeroporto de Lisboa e a sede da RTP estão em risco devido à falta de verbas. As dificuldades financeiras fazem com que estas infra-estruturas nacionais estejam mais vulneráveis a sismos e ao terrorismo.
Cerca de 60% das 270 instalações encontram-se em zonas de alto risco sísmico e são alvos fáceis para atentados terroristas. No entanto, o Estado vai passar a ser obrigado a garantir o reforço da segurança nestas infra-estruturas, através de uma aplicação que será monitorizada pela Comissão Europeia.
Questionado o tenente-general António Mascarenhas, vice-presidente do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) disse que “não houve dinheiro” para garantir a segurança destas instalações. O valor em causa ronda o milhão de euros.
Neste momento, referiu o responsável do CNPCE, o trabalho está a incidir sobre “a área industrial de Sines, onde estão os 10% das IC nacionais”.
No entanto, Isabel Pais, coordenadora nacional PNPIC que lidera a equipa no Conselho de Planeamento Civil lembra que o Estado “não tem autoridade para obrigar os donos das IC, muitos deles do sector privado, a aplicar as medidas de reforço de resistência das suas instalações”.
[O Estado não tem autoridade sobre os privados... e, já agora, também não tem autoridade sobre o território nacional nem sobre os cidadãos portugueses... Em busca da autoridade perdida.]
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