A sociedade financeira Geocapital quer abrir o primeiro banco de direito privado em Timor-Leste, num investimento estimado entre quatro e seis milhões de euros, revelou Diogo Lacerda Machado, administrador da empresa.
Lacerda Machado, que hoje formalizou, em Díli, o pedido de abertura do banco junto da autoridade bancária de Timor, explicou que a instituição será estruturada como banco de investimentos. "O Banco Timorense de Investimento será o primeiro banco de direito timorense e irá sobretudo financiar investimentos em Timor-Leste, mais do que disputar depósitos", sublinhou.
O administrador da Geocapital acrescentou que a empresa "tem tudo pronto" para lançar o banco assim que receba autorização da autoridade bancária timorense, manifestando expectativa de que a resposta das autoridades seja positiva e o mais rápida possível.
Em Timor-Leste estão actualmente três bancos comerciais: o português Caixa Geral de Depósitos/BNU, o indonésio Mandiri e o australiano-neo-zelandês ANZ.
Com um capital social de 10,2 milhões de euros, a Geocapital tem como accionistas o macaense Stanley Ho e o português Ferro Ribeiro.
Constituída com o objectivo de investir em projectos ligados à agro-indústria, biocombustíveis e infra-estruturas em países e territórios lusófonos, a Geocapital tem investimentos em Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, Portugal e Macau.
No sector bancário, a Geocapital detém posições em quatro instituições financeiras de países africanos de língua portuguesa, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique.
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