As representações portuguesas no estrangeiro não têm "sistemas de informação fidedignos", revela a Conta Geral do Estado para 2008. As embaixadas e os consulados falham nas obrigações de prestação de contas, que nem sequer contemplam a totalidade das verbas orçamentadas.
A auditoria no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros, concluiu que controlo financeiro sobre estas entidades é fraco. Uma inspecção extraordinária à Embaixada de Vilnius, na Lituânia, revelou "falta de integridade da informação prestada nas contas de gerência" e "deficiente controlo sobre o cadastro de bens".
[Mais uma vez aqui se prova o momento difícil que a diplomacia portuguesa atravessa. Uma das diplomacias mundiais mais prestigiadas e historicamente respeitadas, conta nos seus quadros com elementos da maior qualidade, mas a quem falha os meios, quer materiais, quer humanos. E digo humanos, porque os funcionários consulares, no geral, se apoiam num Sindicato fortíssimo que "ata" até o mais forte embaixador ou cônsul. E eu sei do que estou a falar...]
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