Caíram em saco roto os apelos para que os países não cedessem à tentação de erguer barreiras para proteger os seus mercados. Com a crise a bater-lhes à porta, vários Estados apressaram-se a privilegiar as empresas domésticas, dando-lhes subsídios à exportação ou resguardando-as da concorrência internacional. Portugal, uma pequena economia muito dependente do mercado externo, já está a ser prejudicado por países como a Índia, a Rússia, os EUA e a Indonésia.
Em menos de um ano, as empresas portuguesas de sectores como o petróleo, os couros e têxteis, o automóvel ou os lacticínios passaram a sentir mais dificuldades a competir nos mercados nacional e internacional, precisamente devido à adopção de medidas proteccionistas por parte de um conjunto de países, revela um levantamento que está a ser efectuado pela Global Trade Alert (GTA), uma organização criada este ano com o apoio do Banco Mundial, do governo britânico e de várias outras instituições para analisar reacções proteccionistas à crise.
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