Pela segunda vez em dois meses o ministro da Defesa e da Ordem Interna são-tomense, Óscar Sousa, acusou o maior partido da oposição de estar envolvido na preparação de um golpe de estado, que o líder do MLSTP/PSD nega.
No debate parlamentar de terça-feira sobre a violação dos direitos humanos no país, Óscar Sousa acusou o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social-Democrata (MLSTP/PSD) de "promover e financiar a execução de um golpe de Estado sanguinolento previsto para Abril de 2007", noticia hoje a imprensa on-line do país.
O ministro da Defesa adiantou que o MLSTP/PSD estaria a trabalhar com os elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), conhecidos por "ninjas", na preparação do golpe de Estado. Acusações idênticas já tinham sido feitas, em Novembro, também no parlamento, pelo mesmo ministro.
Por sua vez, o líder do MLSTP/PSD, Rafael Branco, rejeitou, em declarações à Lusa, o que designou como "insinuações", considerando-as "completamente falsas". "O governo está aflito e em vias de cair. Estão a tentar todos os métodos para sobreviver", disse. O líder do maior partido da oposição adiantou que "ninguém dá crédito" às afirmações do ministro, sendo o único membro do governo que fala da alegada tentativa do MLSTP/PSD num golpe de estado. "Qual é o governo que sabe que se está a preparar um golpe de estado em Abril e não toma nenhuma posição"?, afirmou.
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