A economia portuguesa é moderadamente livre ou 64,3% livre, segundo o Índice da Economia Livre de 2008 da Heritage Foundation (Washington), que coloca Portugal no 53º lugar entre 162 países.
Portugal desceu 0,2% face ao ano anterior, situando-se entre o Uganda (52º lugar) e a Tailândia (54º lugar).
O relatório, que avalia o grau de liberdade da economia em 162 países, nomeadamente ao nível do comércio, dos negócios, do investimento e dos direitos de propriedade, adianta que Portugal está ligeiramente abaixo da média europeia.
Portugal tem elevados níveis de liberdade nos negócios (79,6%), no comércio (86%), no investimento (70%), nos direitos de propriedade (70%), assim como liberdade ao nível monetário (79,4%).
A formação nos negócios é eficiente, mas, outras operações comerciais são lentas devido à burocracia. A inflação é baixa e o Governo promove activamente o investimento estrangeiro.
Pelo contrário, Portugal tem baixos índices de liberdade do Estado (32,6%), fiscal (61,3%) e laboral (48%).
O Estado gasta quase o equivalente a 50% do Produto Interno Bruto e o sector laboral é altamente restritivo em muitas áreas, sublinha o relatório.
No que se refere ao mercado laboral, o documento adianta que as regulações inflexíveis de emprego impedem o crescimento da produtividade e das oportunidades de emprego totais.
O custo de empregar um trabalhador é elevado e a rigidez de contratar e despedir um trabalhador cria uma aversão de risco para as empresas que, caso contrário, empregariam mais pessoas.
O ranking da economia mais livre é liderado por Hong Kong (90,3 por cento), seguido de Singapura (87,4 por cento) e Irlanda (84,4 por cento). Austrália (82 por cento), Estados Unidos (80,6 por cento) e Nova Zelândia (80,2 por cento) são os países que se seguem na tabela.
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