in Público, por Kathleen Gomes
Não somos nós que dizemos, são mais de 500 especialistas viajados que classificaram uma centena de ilhas para a revista National Geographic Traveler. O arquipélago surgiu em algumas listas best of da imprensa de viagens no final de 2007. Os Açores são um destino único e isso é quase ciência exacta. Só não digam a ninguém.
Durante anos, a maior campanha pelo turismo nos Açores foi privada, boca-a-boca. Recomendar uma viagem aos Açores era o equivalente a sugerir o melhor sítio da cidade para comer hummus - informação preciosa, qualquer coisa que só nós sabemos mas partilhável com gente fiável.
Ia-se aos Açores porque alguém antes de nós já lá tinha estado e falava daquelas ilhas como de uma epifania. E voltava-se membro do clube. Era um clube porque eram poucas pessoas. O clube tem crescido e, provavelmente, clube é palavra que já não lhe assenta.
No final de 2007, os Açores surgiram em algumas listas best of da imprensa de viagens. Ocupam a segunda posição num ranking de ilhas da National Geographic Traveler, que se vangloria de ser a revista de viagens com mais leitores a nível mundial. Estão entre as melhores regiões do mundo, segundo uma votação conjunta do staff editorial e dos leitores dos famosos guias Lonely Planet - a chamada Bluelist, que é uma lista-sondagem dos lugares (ou "experiências de viagem", como indica o site do Lonely Planet) mais recomendados por aqueles.
E, nos inúmeros tops que a secção de viagens do britânico Guardian elaborou para o novo ano, os Açores figuram entre as 10 things to look forward to (10 coisas por que mal podemos esperar): uma das operadoras turísticas britânicas que viaja para os Açores, a Sunvil, vai passar a vender escapadelas de fins-de-semana com tudo organizado.
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