A Cnotinfor, que em 2007 entrou no mercado da Índia, e o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV) aderem à Coimbra Inovação Parque (iParque) no momento em que as duas entidades nascidas em Coimbra assinalam 20 anos de actividade.
A Cnotinfor, o CTCV, a MediaPrimer, a Wit-Software e a BetterSoft são apresentadas hoje, na Câmara de Coimbra, como as cinco primeiras empresas-âncora da iParque.
O gerente Secundino Correia, disse hoje que a empresa decidiu assinar o protocolo com a iParque para ocupação de um lote no parque industrial e tecnológico de Antanhol para ali tirar partido de "um ambiente propício à inovação". A empresa desenvolve actividade na área da aprendizagem enriquecida pela tecnologia, aposta em diferentes áreas de negócio, como o software educativo, tecnologias interactivas e formação.
Além de trabalhar para o mercado nacional, tem também interesses comerciais no Brasil (1995), Reino Unido (2001), Espanha e Índia, ambos desde 2007.
Prepara agora uma "entrada sustentada" em África, designadamente nos países de língua oficial portuguesa e inglesa.
A empresa, que completa este ano duas décadas de existência, celebrou o primeiro contrato para o mercado indiano quando da visita do Presidente da República, Cavaco Silva, àquele país, em 2007, que visa a inclusão de software educativo em computadores de baixo custo.
Criado em 1987, em Coimbra, também o CTCV assinala 20 anos com a sua instalação parcial nos terrenos do iParque. "Atingimos a maioridade e esta era uma oportunidade que procurávamos há muito para expandirmos as nossas actividades", afirmou o director-geral Alcântara Gonçalves. Esta instituição de utilidade pública sem fins lucrativos emprega cerca de 60 pessoas.
Foi criada para assegurar apoio técnico e promoção tecnológica das indústrias nacionais da fileira da construção e do habitat. Cabe-lhe ainda promover o desenvolvimento e a qualidade dos produtos e respectivos processos industriais "numa óptica sustentável".
Recordando que a cidade perdeu nos últimos anos "uma parte importante daquilo que era o seu tecido industrial", o director-geral considera que o iParque "pode ser a possibilidade de Coimbra inverter" essa tendência. "Podemos criar riqueza em Coimbra com incorporação conhecimento que tem valor acrescentado", acentuou Gonçalves.
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