O presidente romeno reafirmou hoje a recusa do seu país de reconhecer o Kosovo quando a província sérvia declarar a independência, considerando que o reconhecimento daria uma "mensagem" errada às minorias e constituiria um desvio ao direito internacional.
"O meu país não poderá reconhecer uma declaração de independência do Kosovo, qualquer que seja o nível..., seja uma independência coordenada ou unilateralmente declarada" , indicou Traian Basescu durante uma conferência em Bruxelas.
"Que mensagem estamos nós a enviar às sociedades multi-étnicas ou outros Estados confrontados com problemas étnicos ou conflitos congelados" , questionou ainda Basescu, cujo país será o anfitrião da cimeira da NATO do início de Abril.
Roménia, Espanha, Grécia, Bulgária, Eslováquia e Chipre, são os países da União Europeia (UE) que recusam reconhecer a declaração de independência do Kosovo esperada para Fevereiro, talvez na sessão inaugural do Parlamento kosovar a 6 de Fevereiro.
Tal como os Estados Unidos, a maioria dos 27 está disposta a reconhecer uma declaração de independência que considera inelutável depois do fracasso das negociações entre sérvios e kosovares em Dezembro.
Os diplomatas da UE esforçam-se desde então para "coordenar" esta declaração com o primeiro-ministro kosovar Hashim Thaçi.
Apesar de oficialmente ainda fazer parte da Sérvia, o Kosovo é administrado pela ONU e patrulhado pelas tropas da NATO desde 1999.
O abrir da caixa de Pandora...
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