O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirma que o Banco Nacional Ultramarino (BNU), em Macau, está preparado para aumentar o capital para responder aos novos desafios, reconhecendo que, "para já, não há razão para o fazer".
"Nós [grupo CGD] estaremos preparados para aumentar o capital social do BNU [BNU] se o investimento for necessário, mas neste momento não vemos razão para o fazer", diz o gestor.
Faria de Oliveira falava à margem do "Global China Business Meeting" que decorre hoje na capital portuguesa e onde participam 200 empresários e quadros superiores das maiores empresas chinesas, de um total de 400 participantes de todo o mundo.
"O BNU é um banco emissor, tradicional, que continua a trabalhar bem e é credível, tendo o grupo Caixa reforçado a sua estratégia na região ao abrir escritórios de representação em Xangai e Zhuhai", acrescenta. Faria de Oliveira desafia ainda as empresas portuguesas a olharem para a China e em particular para esta região, pois "trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada".
"O BNU tem linhas de investimento no montante de 200 milhões de euros que estão subaproveitadas e é preciso que se criem joint ventures de ambos os países para utilizá-las", conclui.
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