O presidente da ANA - Aeroportos de Portugal, Guilhermino Rodrigues, disse hoje que a Companhia do Aeroporto (CAM) de Macau quer “iniciar um processo de negociação comercial, mas não tendo em vista a renegociação do contrato de gestão”.
Antes, uma fonte ligada ao processo, tinha dito que a CAM informara a ADA - Administração de Aeroportos, participada da ANA, que não vai renovar o contrato de concessão da gestão do aeroporto de Macau que termina em setembro deste ano.
“Estranhamos esta informação dada pela CAM, na medida em que das reuniões que tivemos em março, em Macau, tanto com a CAM como com o Secretário das Obras Públicas, o nosso entendimento era que seria aberto um processo de renegociação do contrato”, afirmou o presidente da ANA.
Entretanto, Autoridade Monetária de Macau (AMM) comprou mais dívida portuguesa, disse hoje o presidente do organismo, Anselmo Teng, que não exclui novas aquisições.
"Adquirimos este ano alguns (títulos da dívida portuguesa) em diferentes parcelas e através de leilões públicos. A última aquisição ocorreu muito recentemente, antes da demissão do primeiro-ministro", José Sócrates, disse o responsável à margem de uma receção da AMM, sem querer avançar com os montantes envolvidos na operação.
Teng deixou em aberto a possibilidade de a AMM voltar a adquirir novas obrigações portuguesas ao salientar que se a "oportunidade for boa, o organismo voltará a ponderar comprar mais".
O mesmo responsável acrescentou que “todas as partes a todos os níveis reconhecem que o modelo de gestão do aeroporto com base na ADA correspondia também, sob o ponto de vista político, à manutenção de uma cooperação entre os Governos de Macau, Portugal e China”, pretendido por Pequim.
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