O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou ontem em Paris que o Governo português tenciona contribuir com três milhões de euros para um futuro Estado palestiniano independente.
Esta é apenas uma pequena porção dos cerca de 5,3 mil milhões de euros (7,4 mil milhões de dólares) que a Autoridade Palestiniana (AP) conseguiu que a comunidade internacional prometesse na Conferência Internacional de Doadores que decorreu na capital francesa.
O resultado ultrapassou as expectativas iniciais da AP: 5,6 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros). O objectivo primordial dos representantes dos 68 países que ontem se reuniram em era pôr em marcha um plano económico que viabilize a criação de um Estado palestiniano soberano durante os próximos três anos.
A ajuda ontem prometida via ser gerida através do programa palestiniano-europeu de gestão da ajuda socioeconómica (PEGASE), destinados a sectores críticos como a educação e a saúde. Apesar de tudo, organizações internacionais lembraram que a ajuda de nada servirá se não for relançada a economia local e eliminados os bloqueios. O secretário-geral da ONU declarou-se "inquieto pelos 1,4 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza''. Onde quem impera é o Hamas.
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