Os três mil aparelhos do NPhone S300, apresentado como o primeiro telemóvel português no final de Novembro, já estão esgotados, anunciou a NDrive, empresa que o concebeu. O NPhone aposta na fusão entre um aparelho de chamadas telefónicas e um equipamento com sistema de navegação. A junção das funcionalidades não é de todo estranha numa empresa que comercializa há anos este tipo de sistemas e vê esta convergência surgir em PDA (assistentes pessoais) e telemóveis concorrentes.
A partir do Porto, a NDrive desenvolveu o S300 para ser fabricado na WayteQ, empresa da China, por ser o único país a oferecer preços apetecíveis para um aparelho onde é necessário juntar 200 componentes.
Ao fim de dois meses de concepção e mais quatro de testes, articulação com as redes dos operadores, desenvolvimento e acertos sobre software para o GSM ou fotos e sobre o sistema de gestão de cartões-de-visitas, o aparelho chegou com um preço de 400 euros.
A NDrive espera pela certificação dos operadores nacionais, garantindo que a fábrica chinesa consegue entregar "dois mil aparelhos por dia".
A par dos mapas pré-instalados (Portugal continental, Açores e Madeira), pode aceder-se no NPhone a 70 mil conteúdos detalhados (desde informação sobre farmácias ao trânsito ou restaurantes). É ainda possível adquirir mapas de outros países como Espanha, França e Itália e Brasil. Noutras soluções comercializadas pela NDrive (NDrive GO Plus, por exemplo, com GPS e rádio FM, e-mail, agenda e contactos) constam regiões com mapas desenvolvidos como a Inglaterra, Irlanda, Benelux, Rússia, Escandinávia, Polónia ou Hungria. Para se perceber a lógica do NPhone é preciso conhecer a evolução da NDrive. Esta empresa surgiu após a venda da InfoPortugal, detendo um apreciável conhecimento sobre dados georreferenciados. Tem 36 funcionários, dos quais 12 são investigadores e oito com formação técnica.
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