Não se sabe muito sobre os fenícios, um povo navegador do leste do Mediterrâneo, durante um milénio, até serem conquistados pelos romanos. Mas um novo método de análise genética revela que deixaram a sua marca genética em muitos povos mediterrânicos — e os portugueses estão entre os que mais se podem gabar de ter a marca fenícia no seu ADN: Um em cada 17 homens que hoje vivem nas costas do Norte de África e no sul da Europa podem ter tido um antepassado fenício, que tinha como ponto de partida o actual Líbano, conclui um estudo publicado na revista científica American Journal of Human Genetics.
Os cientistas do "Genographic Project" (que estuda a forma como a humanidade se espalhou pelo planeta) identificaram um padrão genético associado à expansão dos fenícios, tal como as fontes históricas a revelam. Depois, estudaram o cromossoma Y de 1330 homens nesses locais, para verificar a frequência desse padrão. Assim, descobriram os locais da bacia do Mediterrâneo onde é mais provável haver descendentes masculinos dos fenícios. As zonas mais perto do litoral, e também a costa atlântica portuguesa, estão entre as que têm mais descendentes dos fenícios.
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