O Senador estadual Marc Pacheco poderá ser embaixador em Lisboa.
A Associação de Amizade Portugal/EUA (AAPEUA) vai envidar esforços, junto da nova Administração Obama, para que o futuro embaixador norte-americano em Lisboa seja um lusodescendente. O secretário-geral da AAPEUA, Paulo Noguês, disse ontem que responsáveis da associação vão em breve aos EUA e, no centro da sua agenda, vai estar a realização de "alguns contactos com pessoas influentes em Washington" para concretizar aquele objectivo. Esse esforço tem por base os precedentes de Washington nomear, para países que têm fortes comunidades radicadas nos Estados Unidos, embaixadores - muitos dos quais não pertencem à carreira diplomática, como sucede com o actual representante diplomático dos EUA em Portugal - com raízes familiares nesses mesmos estados. Depois, a receptividade que alguns dirigentes democratas manifestaram em dar resposta positiva a esse interesse. Nesse sentido, acrescentou o secretário-geral da AAPEUA, a eleição de Barack Obama para a Casa Branca criou "uma oportunidade" para estender essa prática em relação a Portugal.
Para aquela associação pró-americana sedeada no Porto, presidida pelo economista António Neto da Silva, a possibilidade de a senadora Hillary Clinton assumir o cargo de chefe da diplomacia norte-americana aumenta as probabilidades de ter êxito, pois o principal candidato - o senador estadual democrata Marc Pacheco (Massachusetts), que esteve em Portugal no fim do último Verão - tem boas relações dentro do Partido Democrático e, em especial, com a família Clinton.
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