Líder da Federação fala em candidatura invencível sem usar o termo ibérico.
"Um dos objectivos principais é trazer para Espanha uma fase final de um Campeonato do Mundo, que pode ser o de 2018. Se estivermos unidos, toda a sociedade espanhola unida, a nossa candidatura será invencível". Miguel Ángel Villar, no seu discurso de reeleição de presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, assumiu publicamente que Espanha quer a organização do Mundial 2018, o mesmo que anda a fazer sonhar Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa, desde o ano passado. Porém, ontem, quando Villar, candidato único, assegurou a sua permanência por mais um mandato na presidência da RFEF, cargo que ocupa há 20 anos, "esqueceu-se" de Portugal. Pelo menos, durante o discurso, nenhuma palavra "dirigiu" ao seu homólogo português, não se percebendo, pois, se a possível candidatura ao Mundial 2018 (objectivo que definiu como um dos principais) engloba ou não Portugal:
"A primeira coisa que vou fazer é contactar o secretário de Estado para o Desporto para falar do futuro do futebol espanhol e desta candidatura, que ele sempre apoiou. Depois vêem se é conjunta ou não." Gilberto Madaíl ainda na semana passada, antes do Brasil-Portugal, admitiu que tem trocado informações com a Federação espanhola relativamente à candidatura conjunta.
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