A investigação com células estaminais em Portugal está entre as mais avançadas no mundo, nomeadamente em engenharia de tecidos e medicina regenerativa, e há cada vez mais empresas a oferecer serviços, segundo especialistas nesta área.
"Estamos bastante à frente na expansão celular, temos um trabalho de muita qualidade na regeneração de osso, cartilagem e pele, por exemplo, e há muito trabalho ligado às células estaminais em neurociências", disse Luís Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular.
As células estaminais têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares e de se renovar e dividir indefinidamente. No caso das que se encontram no sangue do cordão umbilical, o seu isolamento e criopreservação (conservação através de congelação) proporciona aos recém-nascidos e familiares a sua eventual utilização no tratamento de doenças que venham a contrair ao longo da vida.
Segundo Reis, que dirige o Grupo 3B´s (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) da Universidade do Minho, este serviço "é bem oferecido e há eventualmente mais negócio nesta área em Portugal do que noutros países".
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