Apesar de um em cada cinco imigrantes que se fixa em Portugal ter um curso superior, apenas um em cada 26 (4%) consegue um emprego compatível com as suas qualificações.
A conclusão pertence a um estudo do Observatório da Imigração.
Segundo este mesmo trabalho, o problema tanto afecta os estrangeiros que imigraram para trabalhar como os que vieram estudar e que por cá ficaram, surgindo os trabalhadores da Europa de Leste e os estudantes dos PALOP como os grupos mais afectados.
Os autores do estudo estimam existir cerca de 30 mil oriundos da Europa de Leste com habilitações superiores e que fazem trabalhos desqualificados mas que lhes garantem um ordenado que não teriam em funções qualificadas nos países de origem.
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