O vinho é um produto de investimento, a par de outras alternativas financeiras, com a vantagem dos riscos serem mínimos e de oferecer um retorno calculado em 50%. A Vino Invest especialista em aconselhamento em investimentos vitivinícolas está a dar os primeiros passos no mercado português, onde espera atingir 200 clientes/investidores em apenas cinco anos. Paulo Martins, director da Vino Invest, com sede em Londres, espera que Portugal "seja um sucesso". O vinho de alta qualidade é apresentado pela empresa de consultoria como um produto de investimento inovador e inexistente em Portugal, com "um risco mínimo" e com "um crescimento anual superior a 20%".
Na sua brochura, esta empresa explica que a procura mundial dos melhores vinhos e a consequente subida dos seus preços torna este mercado muito atractivo, "possibilitando ao investidor a criação de riqueza e o aumento do seu registo de activos de uma forma segura, mesmo que surjam recessões económicas".
Cerca de 90% da carteira de produtos da Vino Invest é originária da região francesa de Bordéus, onde a produção é limitada, onde actua como agente e encontra vinhos para os seus clientes, através de fornecedores. Além disso, aconselha, dá informação acerca do mercado e dos próprios vinhos, sendo depois intermediário na transacção, além de transportar e inspeccionar o produto, que depois é armazenado pela Octavian, no Sul de Inglaterra, através da abertura de uma conta privada. Os vinhos têm de ter alta qualidade, ser produzido em baixas quantidades, mas as suficientes para ter um mercado internacional, e ter uma vida longa, "de 30 anos ou mais", diz Paulo Martins.
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