Uma delegação de empresários portugueses vai aproveitar a Feira Internacional de Macau (FIM) para uma primeira abordagem ao mercado asiático, na expectativa de começar a vender na China continental, disseram em Pequim empresários do ramo alimentar. "Vou à FIM para validar a minha percepção do mercado chinês e para ver no local os diversos agentes. Será um óptimo instrumento para aferir a validade deste mercado para nós", disse a administradora da Equanto, empresa de produtos alimentares biológicos, Margarida Reis.
A Minho Fumeiro, que comercializa enchidos artesanais de Ponte de Lima, tem este ano um expositor na FIM com o objectivo de encontrar um nicho de possíveis clientes, disse o director-geral da empresa, António Paulino.
Para além de Macau, onde chega a 20 de Outubro, o grupo de 20 empresários de Portugal continental, Madeira e Açores vai desenvolver contactos e conhecer as mais famosas zonas comerciais das maiores cidades da China, como Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong.
Francisco Barcelos, administrador da Quinta dos Açores e da Açorcarnes, diz "ter a sensação de que a China tem falta de produtos lácteos e poderá ser eventualmente um comprador de carne de qualidade", como a que diz produzir nas pastagens dos Açores.
Na 12ª edição da Feira Internacional de Macau, que decorre entre 18 e 21 de Outubro em 18 mil metros quadrados do Centro de Convenções do casino The Venetian, participam 44 empresas portuguesas, 3 das quais com sede em Macau, num total de 889 stands.
Nos primeiros oito meses de 2007, a exportação de produtos portugueses para Macau representou 9,3 milhões de euros, enquanto Portugal comprou pouco mais de 200 mil euros à Região Administrativa Especial da China.
A presença portuguesa na FIM aposta no sector dos vinhos e produtos alimentares como café, carne, peixe e enlatados, incluindo empresas de transporte com redes na região e associações empresariais.
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