Lisboa recebe hoje no Centro Cultural de Belém dirigentes de 12 das maiores empresas de gás e petróleo do mundo. Colocar Portugal, um país periférico e fortemente dependente em termos energéticos, na rota das grandes petrolíferas é um dos objectivos do primeiro Lisbon Energy Forum.
A iniciativa, que deverá tornar-se bienal, tem como tema a segurança no abastecimento e junta na mesma empresas públicas de países produtores, como o Irão e a Venezuela, e grandes multinacionais como a BP e a Chevron, ENI, Galp Energia, Gazprom, Nioc, ONGC, Petrobrás, PDVSA, Repsol, Sonatrach e Total. A moderação é feita pelo Financial Times, para assegurar maior divulgação internacional. O Presidente da República, Cavaco Silva, não encerrará a conferência por motivos pessoais. A vinda da petrolífera angolana Sonangol, que não estava prevista, acaba por ser uma surpresa positiva, já que a russa Gazprom e a argelina Sonatrach, duas das maiores produtoras de gás do mundo, não estarão representadas ao mais alto nível no Lisbon Energy Forum, ao contrário do que previam os promotores.
A Comissão Europeia estará representada pelo Comissário Andris Piebalgs.
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