Os países de pequena e média dimensão perdem privilégios com o novo Tratado Europeu.
Terão menos votos e deputados. Para que a União Europeia possa decidir com maior eficácia, e assim ambicionar um maior peso na cena internacional, os países de dimensão média como Portugal vão abdicar de poderes e regalias a que estavam habituados na família europeia. Esse é, em traços gerais, o ‘toma lá, dá cá’ que se afigura a Portugal com este novo Tratado. Enquanto as vantagens se apresentam de forma muito intangível, como ter um Tratado com o nome de ‘Lisboa’, ou gozar de um reforço da liderança na União e de uma política externa mais forte, as perdas revelam-se bem mais concretas: terá muito menos votos no conselho, perde dois deputados no Parlamento Europeu e o seu ‘gang’ predilecto – os amigos da coesão – perde a minoria de bloqueio.
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