A Edi Ponto-Solar, empresa de um recém-licenciado na área das energias renováveis, vai levar electricidade a escolas angolanas, no âmbito do programa Energia sem Fronteiras para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Menos de um ano após ter iniciado a sua actividade, a empresa acaba de assinar um protocolo com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e com a UNICEF, comprometendo-se a instalar painéis solares nas escolas, para tornar possível a aplicação do Programa Internet na Escola.
"A primeira escola será a da cidade de Malange, situada a cerca de 500 quilómetros a leste de Luanda", disse Ricardo Azevedo, proprietário da empresa. A Edi Ponto-Solar assume também a criação de uma rede de distribuição e montagem de painéis solares para aquecimento de água e produção de energia eléctrica para os Centros de Recurso em Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau.
A empresa, com apenas seis colaboradores, desenvolve também equipamentos energéticos para os principais castelos e casas senhoriais de França, num investimento de cerca de 40 mil euros, até ao momento. Criada em 2006, oferece produtos e serviços nas áreas de energia eléctrica, energia térmica, domótica e refrigeração e conta com mais de 30 clientes só em Portugal, incluindo gabinetes de arquitectura e engenharia, construtores civis, indivíduos particulares e indústrias. Licenciado em Sistemas Eléctricos de Energia, pela Universidade do Porto, Ricardo Azevedo apercebeu-se, ainda na faculdade, da necessidade e das possibilidades de exploração de fontes de energia alternativas.
1 comentário:
Acho que está tudo óptimo, só falta mesmo indicar as fontes (por uma questão de ética).
Bom 2008!
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