A secretaria-geral adjunta das Nações Unidas, Asha Rose Magiro, defendeu hoje em Bissau, no final de uma visita à Assembleia Nacional guineense, que são precisas mais mulheres nas esferas de decisão política da Guiné-Bissau.
"Alerto as minhas irmãs guineenses a trabalharem nas questões das leis, no sentido de aumentar a presença feminina nas esferas de decisão política", declarou a responsável das Nações Unidas que quer ver, dentro dos próximos tempos, uma representação parlamentar proporcional entre os homens e as mulheres.
Asha Rose Magiro disse que a classe política guineense, homens e mulheres, devia trabalhar no sentido de elevar o nível da participação feminina nas esferas do poder político, pelo menos ao nível de uma representação proporcional de 50/50.
De acordo com a secretária-geral adjunta das Nações Unidas a tendência é generalizada para a diminuição da presença feminina nas esferas de decisão política, devido aos condicionalismos de acesso.
Satu Camara, eleita pelo PAIGC, principal força política do país, considerou que a presença feminina no parlamento tem vindo a decrescer nas três legislaturas que a Guiné-Bissau já conheceu desde 1994.
A deputada pediu o apoio das Nações Unidas nomeadamente para a capacitação das deputadas da Guiné-Bissau.
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